Balanço positivo

Texto: Redação Revista Anamaco

A Gerdau acaba de anunciar o desempenho da empresa nos três primeiros meses deste ano. De acordo com os dados divulgados, a companhia encerrou o primeiro trimestre com Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 4,3 bilhões, o que representa um recorde histórico, e com margem de 26,4%.
Na avaliação da empresa, o resultado foi influenciado por crescentes níveis de consumo de aço em todos os países onde a empresa atua, principalmente pelo forte desempenho de construção nos mercados norte-americano e brasileiro. O Ebitda ajustado da Operação de Negócio América do Norte, por exemplo, dobrou no trimestre na comparação anual, para R$ 843 milhões, atingindo margem de 14,3%.
O lucro líquido da Gerdau, ajustado pelos efeitos não recorrentes, por sua vez, somou R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre, também um recorde histórico. A receita líquida da companhia alcançou R$ 16,3 bilhões nos três primeiros meses do ano, um aumento de 77% sobre o mesmo período de 2020, com as vendas físicas de aço atingindo 3,1 milhões de toneladas, o que significa uma alta de 15%. “Esses resultados refletem, além de um forte crescimento de demanda por aço em todos os países onde temos operações, a transformação cultural e digital pela qual a empresa vem passando ao longo dos últimos anos, colocando a geração de valor para nossos clientes cada vez mais no centro da nossa estratégia”, explica Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau, destacando, ainda, os avanços que o Grupo tem obtido na incorporação da agenda ESG nas decisões de negócios, de forma a tornar a empresa ainda mais sustentável.
Harley Scardoelli, CFO da Gerdau, lembra que a relação entre dívida líquida e Ebitda, no primeiro trimestre chegou a 0,96x, com o nível de endividamento da companhia alcançando o menor patamar dos últimos 14 anos. “Também reforço que os resultados obtidos refletem um retorno adequado sobre o capital investido, trazendo maior rentabilidade aos nossos investidores”, diz Scardoelli.
Ao longo do primeiro trimestre, a Gerdau investiu R$ 435 milhões em ativo imobilizado (CAPEX) globalmente. A previsão de desembolso de CAPEX para o ano de 2021 representa investimentos da ordem de R$ 3,5 bilhões. Como parte deste CAPEX global, a Gerdau está investindo aproximadamente R$ 1 bilhão na modernização e ampliação de suas operações de aços especiais no Brasil, em linha com as perspectivas positivas de recuperação dos setores automotivo e de máquinas e equipamentos. O aporte tem como foco as unidades produtoras de aço localizadas em Pindamonhangaba (SP), Charqueadas (RS) e Mogi das Cruzes (SP), que terá sua aciaria reativada no segundo semestre. 
A empresa também anunciou a retomada das operações de produção de aço em sua unidade localizada em Araucária (PR) no segundo semestre deste ano, reflexo do cenário positivo para a demanda por aço no Brasil, principalmente dos setores da construção civil, infraestrutura e indústria. 
A Gerdau também concluiu, nos Estados Unidos, recentemente a modernização e atualização tecnológica do laminador de aços estruturais da unidade de Petersburg, Estado da Virginia, com o objetivo de ampliar a oferta de produtos ao mercado. 

Foto: Adobe Stock