Governo Federal anuncia R$ 15 bilhões para empresas do RS
Texto: Agência Brasil
MATÉRIA ATUALIZADA EM 04 DE JUNHO - 12H12
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira (29 de maio), em Brasília, Medida Provisória (MP) para ampliar o escopo do Fundo Social e disponibilizar recursos para abertura de crédito em locais atingidos por calamidades públicas. Com isso, até R$ 15 bilhões poderão ser utilizados em financiamentos para empresas de todos os portes do Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior tragédia climática de sua história com chuvas, alagamentos e mortes.
A MP autoriza a utilização do superávit financeiro do Fundo Social para disponibilização de linhas de financiamento a pessoas físicas e jurídicas localizadas em entes federativos em estado de calamidades públicas. O fundo reúne recursos gerados pela exploração de petróleo no pré-sal. A operacionalização do crédito será feita em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Nós mudamos o paradigma de tratar de problemas climáticos nesse País a partir de agora. Não apenas o Rio Grande do Sul, mas qualquer região que tiver um problema climático terá que ter uma ação especial. E é por isso que nós estamos trabalhando a construção de um plano antecipado para que a gente tente evitar que as coisas aconteçam nesse país”, disse Lula, em evento no Palácio do Planalto, para anúncio de novas medidas de auxílio aos gaúchos. “Nós temos consciência de que muitas vezes, em muitos outros momentos históricos, o governo anunciou medidas, foi cheio de boa vontade, mas depois, passa o tempo, as medidas não acontecem rapidamente, o dinheiro não chega, as obras não acontecem. Então, a nossa preocupação nesse momento é fazer com que não haja qualquer empecilho burocrático que atrapalhe as decisões do governo de acontecerem na ponta”, acrescentou o presidente.
FUNDO SOCIAL
Os R$ 15 bilhões do Fundo Social poderão ser utilizados em três linhas de financiamento. A primeira é para compra de máquinas, equipamentos e serviços, com juros de 1% ao ano mais o spread bancário (diferença entre taxa de captação do dinheiro pelos bancos e a cobrada dos clientes), com prazo de até 60 meses e 12 meses de carência.
A segunda linha deverá financiar projetos customizados, incluindo obras de construção civil, com a mesma taxa de juros e spread e prazo de pagamento de até 120 meses com carência de 24 meses. O limite por operação desses créditos é de R$ 300 milhões.
A terceira linha será para ajudar no capital de giro emergencial das empresas, com custo base de 4% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPME) e de 6% ao ano para grandes empresas mais spread bancário. O prazo será de até 60 meses com carência de 12 meses. O limite por operação é de R$ 50 milhões MPME e R$ 400 milhões para empresa de grande porte.
O presidente Lula parabenizou o trabalho dos bancos e do presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, em fazer com que o dinheiro “chegue na ponta”. Ele cobrou, ainda, a colaboração do Banco Central para a redução da taxa Selic, que são os juros básicos da economia. “Eu espero que o presidente do Banco Central - Roberto Campos Neto - veja a nossa disposição de reduzir a taxa de juros e ele, quem sabe, colabore conosco reduzindo a taxa Selic para a gente poder emprestar a taxa de juro ainda mais barata, spread mais barato”, disse Lula.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que as empresas beneficiadas com as novas linhas de financiamento deverão manter o compromisso com o nível de emprego. “Estamos fazendo um esforço conjunto aqui. É preciso envolver o Estado, as empresas e os trabalhadores dessas empresas para que a gente tenha uma redução ao máximo do impacto no Rio Grande do Sul”, disse durante o evento com o presidente Lula. “Nós estamos falando de uma linha [de crédito], de fato, muito barata”, destacou.
Segundo Durigan, foi convocada, para a semana que vem, uma reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) para detalhamento e aprovação da medida, “para que essa linha esteja disponível o mais breve possível para as empresas e para os agricultores do Rio Grande do Sul”.
ACESSO AO CRÉDITO
Além das novas linhas de financiamento, Durigan anunciou que as cooperativas de crédito passarão a operar no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) para oferta de crédito subvencionado a pequenas e médias empresas urbanas dos setores industrial, comércio e serviços. Até então, as cooperativas estavam operando apenas o crédito rural. “Estamos fazendo um ajuste, também via medida provisória, para que as cooperativas que tenham relacionamento capilarizado no Rio Grande do Sul com as empresas também possam operar o Pronampe para as empresas médias e pequenas das cidades dos vários setores. Isso garante que o nosso objetivo central seja alcançado, disponibilizando ajuda e crédito de imediato”, disse o secretário-executivo.
A terceira medida anunciada pelo Ministério da Fazenda é um aporte adicional de R$ 600 milhões no Fundo de Garantia de Operações (FGO) para garantia de operações de crédito rural para pequenos e médios agricultores.
Segundo Durigan, agricultores familiares gaúchos atingidos mais de uma vez por eventos extremos das mudanças climáticas estão com dificuldade de acessar as linhas já subsidiadas e “muito baratas” do Pronampe Rural e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Com esse aporte adicional no FGO, que é esse fundo de garantia, além do recurso disponibilizado para os agricultores, para setor rural, o governo também se compromete com as garantias. Portanto, fazendo reduzir o risco para os bancos que estão operando e fazendo chegar crédito barato mesmo para o agricultor que está sofrendo por reiteradas vezes com as mudanças climáticas”, explicou.
PESQUISA E INOVAÇÃO
Durante o evento com o presidente Lula, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também anunciou uma linha de crédito, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para empresas de inovação que foram financiadas por projeto da Embrapii, BNDES, Lei do Bem ou da própria Finep nos últimos 10 anos.
Serão disponibilizados até R$ 1,5 bilhão, com cobrança da taxa TR+5%, via operadores, como as cooperativas de crédito, Banrisul e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Metade dos recursos será para micro, pequenas e médias empresas e até 40% do empréstimo poderão ser utilizados em capital de giro associado aos investimentos em infraestrutura de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Além disso, a Finep também lançará edital de R$ 50 milhões para reparos emergenciais de equipamentos de centros de pesquisa que foram danificados com as enchentes e edital de R$ 15 milhões para equipamentos pessoais de pesquisadores.
RECOMEÇO E RECONSTRUÇÃO
O momento ainda é desafiador no Rio Grande do Sul após as chuvas que, há um mês, castigam todo o Estado. Dados atualizados, em 09 de junho, pela Defesa Civil mostram que, ao todo, 478 municípios foram afetados; há 18.854 pessoas em abrigos; 423.486 desalojados; 2.398.255 afetados; 806 feridos, 38 desaparecidos e 173 óbitos confirmados.
Nesse cenário, o governo do Estado que lançou, em 17 de maio, o Plano Rio Grande segue trabalhando pela reconstrução do Rio Grande do Sul. Em audiência realizada, em 27 de maio, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) Caxias do Sul, o governador Eduardo Leite voltou a apresentar demandas ao Governo Federal, representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Na ocasião, Leite ressaltou como prioridade na pauta econômica a criação, por parte da União, de programa para manutenção dos empregos. “Algumas medidas do Governo Federal já evoluíram, como a suspensão do pagamento da dívida, e é importante que possamos avançar ainda mais. Com absoluta prioridade e urgência, precisamos da criação de um programa como o Benefício Emergencial para dar as condições de manutenção dos empregos. Também precisamos avançar nas medidas de crédito a empreendedores, com a participação dos bancos públicos e cooperativas de crédito, dando capilaridade a essas iniciativas no nosso território”, afirmou Leite.
As medidas solicitadas pelo governador estão em análise pelo Governo Federal. Leite também demanda a recomposição das perdas de arrecadação, que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) calcula poderem chegar a R$ 11 bilhões até o fim do ano. “A suspensão da dívida não terá o efeito desejado para a reconstrução se, de outro lado, tivermos profundo desequilíbrio pela perda de receitas. O Rio Grande do Sul gera arrecadação de impostos federais ao ano bem maior do que recebe de volta. Neste momento de dificuldade, precisamos de mais receita para garantir o equilíbrio, a manutenção dos serviços e promover a recuperação do Estado”, reforçou o governador.
Durante a audiência, Alckmin anunciou que o Governo Federal terá linhas de crédito especiais junto aos bancos públicos, com juro real zerado para apoiar pequenas e médias empresas. Em relação a empresas de grande porte, a União deve fazer anúncios na próxima semana.
Também participaram da reunião os secretários de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, além do prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico.
PLANO RIO GRANDE - Texto: Lucas Barroso/Ascom Secretaria da Reconstrução Gaúcha
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, apresentou, em 17 de maio, o Plano Rio Grande, que terá como desafio acelerar e organizar os processos e projetos de reconstrução do Estado. O projeto prevê ações de curto, médio e longo prazos e atuará em três frentes: ações emergenciais, de reconstrução e um conjunto de iniciativas, que foi batizado de Rio Grande do Sul do futuro. Além disso, serão mapeadas oportunidades de captação de recursos para potencializar os projetos necessários. “O governo passa a ser o governo da reconstrução. Nossa agenda será a da retomada até o final do mandato. Esse processo exigirá um longo período para além desta gestão. O foco é viabilizar recursos, abreviar processos administrativos para termos agilidade e providenciar a estrutura técnica que dará suporte a essas ações. Nesse processo, será fundamental a cooperação do setor privado, da sociedade civil e de todos os níveis de governo”, afirmou o governador.
Um instrumento para a execução do plano será o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), cuja proposta de criação foi encaminhada à Assembleia Legislativa em 16 de maio. O Fundo deverá reunir os recursos destinados à reconstrução, garantindo uma gestão adequada e maior transparência no emprego das verbas.
O Plano será acompanhado por um Comitê Gestor, composto por: Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (Governo Federal); Conselho do Plano Gestor, com câmaras técnicas temáticas para sugestão e acompanhamento; Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática, com o engajamento da academia para ações de futuro e transformação; Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e associações de municípios. "Vamos implementar exemplos de boas práticas de diversos lugares do mundo em nossa secretaria e com as demais pastas para colocar em prática os projetos em nossos municípios. Temos a missão de reconstruir o futuro de um Estado. É um desafio imensurável, que só será possível com a cooperação de todos os segmentos da sociedade", frisou Pedro Capeluppi, secretário da Reconstrução Gaúcha.
A atuação emergencial refere-se a ações de curto prazo que envolvem o restabelecimento de serviços essenciais e medidas de recuperação, como limpeza, realocação habitacional temporária, desobstrução de vias e gerenciamento de doações.
As ações de reconstrução, de médio prazo, serão focadas na recuperação da infraestrutura logística (rodovias, portos e aeroportos), escolas, unidades de saúde, prédios e equipamentos públicos, presídios e terminais de transporte metropolitano.
A frente Rio Grande do Sul do Futuro terá como metas a reconstrução da infraestrutura de longo prazo, o fortalecimento da economia local, o aumento da eficiência dos serviços públicos e estratégias de resiliência climática, intensificando projetos relacionados à sustentabilidade e aos compromissos ambientais do Estado.
O eixo Rio Grande do Sul do Futuro será coordenado pelo governador; a atuação emergencial ficará a cargo do vice-governador Gabriel Souza; e a reconstrução, sob a responsabilidade da recém-criada Secretaria da Reconstrução Gaúcha.
Texto: Redação Revista Anamaco
CONSTRUSUL TERÁ NOVA DATA
O Centro de Eventos da FIERGS, onde tradicionalmente acontecem as edições da Construsul, também foi atingido pelas enchentes. A feira, que estava programada para acontecer de 23 a 26 de julho, está supensa. De acordo com informação do site da feira, a exposição será reagendada para nova data.
A Feira Construsul é uma das apoiadoras oficiais da campanha @reconstrusul_oficial, que visa arrecadar material de construção para ajudar a reconstruir as cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A campanha está aceitando doações de material de construção em geral, ferramentas, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), móveis e eletrodomésticos novos ou usados - desde que estejam em bom estado. É possive, ainda, fazer um Pix.
SOLIDARIEDADE DE NORTE A SUL
Diante da situação de calamidade pública enfrentada no Estado, entidades e empresas encabeçam ações para arrecadação de dinheiro, roupas, alimentos, entre outras doações. A Cassol Centerlar é uma delas. A Rede de lojas transformou suas unidades em pontos de coleta de colchão, itens de higiene e de limpeza, água, toalhas, cobertores e alimentos (pereciveis e não perecíveis).
A Casas da Água (SC) também fez arrecadações e os primeiros caminhões com doações já seguiram para o Rio Grande do Sul.
ARRECADAÇÃO DA CASAS DA ÁGUA SEGUE PARA O RIO GRANDE DO SUL
As Lojas Quero-Quero recebeu doações de alimentos não perecíveis e água potável, kits de higiene pessoal e de limpeza, agasalhos, calçados e roupas de cama. Em outra frente, a Rede dispõe de dezenas de produtos a preço de custo, parcelamento sem juros e crédito facilitado para todas as pessoas que precisam reconstruir suas casas ou estabelecimentos. E para quem quiser ajudar, as condições estão valendo para doações, que serão entregues diretamente nas cidades afetadas.
A corrente do bem também acontece na Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Porto Alegre (Acomac Porto Alegre). Vanessa Bizotto, presidente da entidade, conta que a Acomac está fazendo uma campanha para arrecadar verba, que será utlizada para reerguer as casas e o comércio local de material de construção.
Vamos contar com o apoio das indústrias, dos patrocinadores e das Acomacs de todo o País para que, juntos, a gente consiga reerguer o Rio Grande do Sul
A sede da entidade, tornou-se, ainda, um ponto de coleta para arrecadação de material de limpeza e de higiene. A Acomac, em Porto Alegre, já auxiliou com a doação de lonas. "Fizemos uma entrega na Defesa Civil a pedido do Prefeito de Porto Alegre”, explica.
A Feicon - Feira Internacional da Construção- e sua embaixadora, Iza Valadão, entraram na Corrente do Bem da Acomac Porto Alegre, compartilhando o caminho para doações em suas redes sociais e junto aos visitantes da Feira já buscando recrutar profissionais que possam auxiliar na reconstrução, quando isso for possível.
A presidente da Acomac Porto Alegre faz um balanço positivo da campanha de arrecadação. Segundo ela, uma parte da arrecadação foi utilzada para comprar lonas, cordas e produtos de urgência para a região mais próxima à entidade e que está longe dos abrigos. Vanessa destaca a importância da adesão da Feicon. "A Feicon está nos ajudando, sobretudo com a organização de planilhas de material de construção que precisaremos solicitar. Esse material virá de duas frentes: serão comprados com o dinheiro arrecadado e de doação de indústrias. Faremos o possível para abranger o maior número de associados, tanto de Porto Alegre, quanto de outras cidades", explica.
Vanessa frisa que o material de construção será usado para reconstrução por bairros. "Apesar de haver muita demanda, não queremos ser injustos com ninguém. Sabemos que não vai ser fácil, mas vamos focar nos mais necessitados", garante.
A presidente da Acomac Porto Alegre conta que, inicialmente, o objetivo dessa corrente do bem era ajudar o interior do Estado. No entanto, a dimensão do desastre exigiu uma mudança de planos e a assistência foi direcionada para as áreas mais afetadas ao redor da associação. “Recebemos doações de parceiros e amigos de outros Estados. Já recebemos a primeira carreta vinda do Paraná e, ao longo da semana, receberemos mais doações”, informa.
Vanessa diz que as doações estão sendo, prioritariamente, encaminhadas para os funcionários das lojas que estão embaixo d'água porque muitos familiares de associados e diretores perderam tudo. Dessa forma, a decisão foi centralizar esse suporte na Acomac Porto Alegre para evitar oportunistas e atravessadores. “Dentro da parte boa da doação, tem um pouco de tudo. Então, para ajudar mais rapidamente, sem tanta burocracia, abrimos a nossa sede para arrecadar e conseguir ajudar os mais próximos”, frisa.
Vanessa também faz parte de grupos de arquitetos, engenheiros e outros envolvidos na reconstrução, para garantir o maior número possível de material de construção quando as águas baixarem. "Infelizmente, as águas ainda estão muito altas e não é possível ter uma dimensão do quanto de material de construção será necessário. A Acomac Porto Alegre possui um local seguro para armazenar esse material", garante.
De acordo com Vanessa, as lojas de construção que estão abertas também precisarão comprar material para manter os seus negócios. “Eu acredito que o governo precisa liberar o quanto antes linhas de crédito com um juros mais baixos para que a gente consiga ter um preço bom e não tanto, visando um lucro tão alto, porque nesse momento a gente precisa se ajudar como um todo. Só que, claro, a loja precisa sobreviver também, então não dá para doar tudo, né? Ela tem que manter um percentual para que ela consiga pagar as suas contas, manter seus funcionários também. Então, quanto antes a gente lidar com a escassez dos produtos e conseguir manter os funcionários em dia, gira a economia”, avalia.
MOBILIZAÇÃO NO SETOR
Diante da situação desafiadora que o Rio Grande do Sul enfrenta, o sistema Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), com apoio de Acomacs de todo o Brasil, foi convocado a se unir às Acomacs de Porto Alegre, Caxias do Sul, do Vale do Rio Pardo e Taquari em uma corrente do bem pelo Estado. Para tanto, criou uma campanha nacional de arrecadação de recursos em prol das vítimas das enchentes. As doações em dinheiro serão revertidas em assistência aos desabrigados e nos preparativos para o processo de reconstrução dos municípios. Para doar recursos financeiros, é possível fazer um PIX para a Anamaco (chave PIX informada no rodapé desta matéria). Cassio Tucunduva, presidente da entidade, destaca a importância da união do sistema neste momento delicado para o Rio Grande do Sul. Até o momento (22 de maio), a Anamaco arrecadou, em seu Pix, R$ 34.151,16.
Tucunduva faz um apelo emocionado: “Eu conclamo a todas as Acomacs do Brasil e a todos os nossos lojistas associados que continuem colaborando. O que está ocorrendo no Rio Grande do Sul está causando comoção nacional e internacional. É algo que não se vê há muito tempo, talvez o maior desastre ambiental que tenha ocorrido no Brasil desde o Descobrimento. É algo muito lamentável, comparável a uma guerra em termos de destruição de bens”, reforça.
O executivo ressalta a importância da união de esforços entre o Governo Federal, estadual, municipal, a sociedade civil e as associações para reconstruir o Estado com rapidez. “Temos de ter empatia e nos colocar no lugar de todos os afetados. O impacto foi muito grande, principalmente no lado de vidas e material. Vai demorar um pouco mas o Rio Grande vai retomar o seu caminho e nós vamos chegar lá”, acredita.
Segundo ele, as Acomacs de todo o Brasil estão colaborando e os executivos de cada uma delas estão em contato direto com os lojistas, solicitando a eles a generosidade em suas doações e, também, que coloquem cartazes com o PIX de doação da Anamaco em cada loja e instruam as equipes.
Conclamo a todas as Acomacs do Brasil e a todos os nossos lojistas associados que continuem colaborando. O que está ocorrendo no Rio Grande do Sul está causando comoção nacional e internacional. É algo que não se vê há muito tempo, talvez o maior desastre ambiental que tenha ocorrido no Brasil desde o Descobrimento
A Rede Altenativa B2B, que nasceu no Rio Grande do Sul, também está trabalhando para ajudar a reconstruir o Estado. De acordo com Rodrigo Camargo Aguiar, CEO da Rede, do total de lojas da Alternativa, sete foram diretamente afetadas, com seus negócios alagados. Além disso, quase 50 dos municípios afetados possuem operações da Rede, sem contar os inúmeros pequenos municípios ao redor destas cidades em que as lojas parceiras atendem. "Temos muito trabalho pela frente para contribuir na reconstrução de casas, negócios e reformas gerais", observa.
Para tanto, a pedido de algumas das indústrias parceiras e dos lojistas, a Alternativa B2B lançou uma campanha chamada “Juntos pelo Rio Grande”. Trata-se de uma campanha em que a Rede convida os fornecedores parceiros a desenvolver ações de oportunidade para as lojas do Estado, para que estejam com estoques bem abastecidos, possibilitando preços e prazos melhores para ajudar a população a reconstruir suas vidas.
A campanha terá destaque junto ao Portal da Rede para as lojas, nas mídias sociais e, para o público final, será criado um Hot Site com a localização das lojas da Alternativa, ou seja, onde encontrar o produto, assim como a divulgação das marcas parceiras participantes. Além do material de marketing e ações de compras, a Rede deverá utilizar seu espaço de mídia junto à Newsletter da Revista Anamaco para a divulgação da campanha e das marcas participantes da ação. "Será uma grande ação para a reconstrução do Estado, com ações justas para a busca de melhores experiências de compra para a população. Também será uma ótima oportunidade para indústrias parceiras divulgarem suas marcas, fazendo parte desta história", frisa Aguiar.
Para o fornecedor participar, basta preencher e assinalar a participação de sua indústria no link: https://redealternativa.com/painel/enquete/109. Em seguida, enviar para o escritório da Rede Alternativa (alternativa@redealternativa.com) ações e campanhas com descontos e prazos especiais inerentes e seus produtos para o Rio Grande do Sul.
SITUAÇÃO EM ALGUMAS CIDADES
De acordo com Marcio Eder Fiori, presidente da Acomac Caxias e Região, a situação por lá ainda é recente e carece de dados concretos. Segundo ele, apenas o bairro de Galópolis foi afetado pela enchente. "Foi o único lugar onde ocorreram mortes, pois as casas acabaram sendo soterradas devido às chuvas e deslizamentos. Embora tenha havido preocupações com a possibilidade de estouro de barragens, graças a Deus isso não aconteceu. No entanto, 80% das residências tiveram que ser abandonadas e, com as chuvas do último final de semana, famílias tiveram de sair novamente", relata Fiori.
A Acomac Caxias também é responsável pela região nordeste do Estado, incluindo cidades como Bento Gonçalves e Veranópolis, que foram bastante afetadas por deslizamentos. "Realizamos uma mobilização imediata na semana passada e conseguimos resgatar as pessoas, mas o acesso foi bastante comprometido. Por exemplo, Porto Alegre está praticamente isolada devido ao fechamento das estradas, afetando Caxias. Recebemos muitas doações de outros Estados e regiões, mas estamos enfrentando dificuldades de distribuição devido aos problemas de acesso. No entanto, acredito que, com o tempo, conseguiremos realizar a distribuição adequada das doações e ajudar aqueles que foram afetados", explica.
Já a Acomac do Vale do Rio Pardo conta com 33 associados na região, abrangendo municípios como Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Vera Cruz e Vale do Sol. De acordo com o presidente Vagner Thiago Figueredo, embora nenhum dos associados tenha sido, diretamente, afetado pelas enchentes ou deslizamentos de terra em seus estabelecimentos, a região foi duramente atingida, enfrentando grandes dificuldades devido à inundação e à destruição causada pelas chuvas. "As enchentes estão afetando, diretamente, a logística dos produtos provenientes de nossos fornecedores e fábricas, uma vez que nossa região está centralizada no Estado, em um polo logístico onde as rodovias foram muito afetadas”, disse.
Ele relata a ocorrência de deslizamentos de terra, causando interrupções na logística e resultando em desabastecimento e escassez de produtos. Como resultado, a economia local deverá ser bastante afetada. "Nossa economia gira muito na agricultura familiar, que foi severamente afetada”. explica. No entanto, afirma que contam com o apoio do Governo Federal e estadual para mitigar esses impactos, por meio de incentivos e isenções que permitam que a economia local se recupere. Ele acredita que deverão verificar o real impacto dos danos nos próximos meses. “A reconstrução das cidades deverá demorar algum tempo e afetará diretamente nossos negócios", acrescenta.
Figueredo destaca também a mobilização em torno do Rio Grande do Sul, que tem recebido apoio em nível nacional e internacional. "Estamos recebendo doações de municípios de Santa Catarina, Paraná, Centro do Brasil e Nordeste. As empresas multinacionais sediadas na região têm facilitado esse processo de doação, com a desobstrução das rodovias", observa.
O presidente da Acomac faz um apelo para que a comunidade se una nesse esforço de ajuda: “Gostaríamos de fazer esse lembrete para que a gente possa fortalecer esse canal de doação para que a gente possa fazer esse elo entre o Centro do Estado, Santa Cruz e região para receber esses itens e fazer essa triagem para que a gente possa destinar essas doações e esses recursos para as regiões mais atingidas.
A Acomac está recebendo doações de roupas de cama, cobertores, toalhas, travesseiros, roupas de inverno, itens de higiene pessoal e alimentos não perecíveis.
FAZER O BEM
Muitas Redes de lojas e indústrias estão disponibilizando seus pontos comerciais para que sejam utilizados como locais de coleta e distribuição de produtos para ajuda aos desabrigados. Leroy Merlin, Tumelero, Rede Construir, Redemac, Elevato, Oficina das Tintas e Tintas MC ( estas duas últimas possuem franqueados na região) entre outras, estão encampando ações.
A Leroy Merlin está mobilizada no fornecimento de auxílios e insumos, tanto para os colaboradores, quanto para as instituições de apoio às vítimas e comunidade em geral. Para tanto, todas as suas 47 lojas estão sendo utilzadas como ponto de coleta de doações. Toda a arrecadação será direcionada para a Defesa Civil do Estado do Rio Grande Sul. A empresa também tomou ações para ajudar seus trabalhadores. "Compreendemos o impacto direto e indireto do imenso desastre ambiental na vida de nossos colaboradores. Por isso, a Leroy Merlin ativou prontamente o Fundo Solidário, garantindo assistência alimentar, habitacional e de saúde aos mais de 50 colaboradores que se encontram em situações críticas, com perdas de suas habitações", disse a empresa em nota nas suas redes sociais. "Decidimos também adiantar a primeira parcela do 13º salário e conceder bonificações extras a todos os 465 colaboradores das três lojas no Rio Grande do Sul, totalizando um aporte de R$ 2,5 milhões voltados para o bem-estar das famílias gaúchas", diz o comunicado.
Até o momento, a Leroy Merlin doou mais de 40 mil itens essenciais para o resgate das pessoas como luvas, botas, lanternas, cordas, ferramentas em geral, além de cobertores, mantas e kits de higiene pessoal com um aporte de mais de R$ 2 milhões.
APORTE DA LEROY MERLIN ULTRAPASSA OS R$ 2 MILHÕES
Já a Tumelero lançou a Corrente do Bem e seus pontos de venda estão recebendo doações de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal e água mineral. Os mesmos itens podem ser entregues nas lojas associadas à Rede Construir no Rio Grande do Sul, que estão unindo forças para apoiar as milhares de pessoas que precisam recomeçar suas vidas.
Com sede no Estado gaúcho, a Redemac criou a campanha de arrecadações "Doa pro Rio Grande" e colocou as lojas associadas como pontos de coleta para alimentos, agasalhos, cobertores e produtos de higiene e limpeza.
A Astra, por meio do Instituto Oliva, também fez arrecadação de produtos e de dinheiro. Todas as doações foram recebidas em Jundiaí (SP) até 08 de maio e enviadas para o Rio Grande do Sul em 09 de maio.
DOAÇÕES RECEBIDAS PELA ASTRA
O Grupo Elevato também engajou todas suas 26 lojas para serem pontos de coleta das doações de cobertores, itens de higiene e limpeza para ajudar as vítimas das chuvas. As doações coletadas serão encaminhadas à Defesa Civil das cidades e entregues aos necessitados.
Além de arredacação, a empresa lançou a campanha Reconstrói RS Empresas, que está oferecendo parcelamento das compras em até seis vezes sem juros, com a primeira parcela para 60 dias, para que as empresas reconstruam seus negócios. A condição é válida até 31 de maio e está sujeita à aprovação do Banco Santander.
DOAÇÕES RECEBIDAS PELO GRUPO ELEVATO
Já a Oficina das Tintas está concentrando a arrecadação em sua associação Brick Tintas, em Porto Alegre, e também está recebendo alimentos, roupas e material de higiene pessoal, que serão entregues ao Movimento de Pintores e para outros pintores, que não participam do Movimento, mas que estejam precisando de doações. Além disso, a Rede pede que os franqueados que puderem doem tintas, material para pintura e impermeabilizantes.
Com sede em Caxias do Sul (RS), a Intral também é ponto de arrecadação para as vítimas da enchentes. Itens como alimentos, material de limpeza e produtos de higiene pessoal podem ser entregues nas portarias 01 e 02 da empresa.
INTRAL DESTINA AS PRIMEIRAS DOAÇÕES PARA AS VÍTIMAS DAS ENCHENTES
A Herc também se solidariza com os colaboradores, seus familiares e toda a comunidade e se colocou à disposição para ajudar o povo gaúcho a superar as dificuldades. Para tanto, disponibilizou o PIX do Instituto Herc para arrecadar doações. Todo o o recurso arrecadado será revertido em donativos para os colaboradores da empresa que foram vítimas das enchentes.
AJUDA VEM DE LONGE
A solidariedade acontece em todas as partes do País. A Ilumi, com sede em Leme, no interior paulista, também está de portas abertas para receber as doações. Até quarta-feira, dia 08, a empresa arrecadou roupas e calçados, alimentos, material de limpeza, de higiene e água, que serão enviados ao Rio Grande Sul.
Também no interior de São Paulo, as doações puderam ser feitas na sede da Starrett que, até 10 de maio, arrecadou alimentos não perecíveis, ração animal, produtos de higiene e limpeza, água potável, roupas e cobertores.
Christian Arntsen, presidente da Starrett Brasil, comemora o resultado da ação e agradece aos colaboradores e à comunidade de Itu. A expectativa era arrecadar de três a cinco toneladas, mas foram 30 toneladas de doações. Dessas 30 toneladas, a empresa dobrou, totalizando 60 toneladas, que foram destinadas aos órgãos oficiais. "Agradecemos pelo apoio do Exército de Itu, que garantiu o transporte das doações até o aeroporto de Viracopos, onde tudo foi enviado por meio de uma parceria com a Azul Linhas Aéreas", comenta.
STARRETT ARRECADOU 30 TONELADAS E DOBROU AS DOAÇÕES
A Resicolor abriu as portas de sua sede em Siderópolis (SC) para a arrecadação de alimentos não perecíveis, agasalhos, roupa íntimas, roupas de cama, colchões, travesseiros e cobertores, itens de higiene pessoal e de limpeza, material escolar, ração para animais. As doações foram feitas até 10 de maio.
O Grupo mineiro MGM também entrou na corrente do bem e, até 10 de maio, realizou uma ação de arrecadação de produtos de higiene pessoal, fraldas geriátricas e infantis e ága mineral. As doações podem ser feitas na Farma e Cia. na cidade de Monsenhor Paulo (MG).
A Jurunense Home Center e outras empresas parceiras se uniram em uma grande ação para oferecer ajuda aos atingidos pelas enchentes. Para tanto, neste momento, está coletando alimentos não-perecíveis, itens de higiene pessoal, cestas básicas, ração para animais, roupas, água potável, cobertores e lençóis e outros materiais de apoio aos atingidos pelas chuvas. Os pontos de coleta estarão nos SACs em todas as lojas físicas da Rede.
Até dia 10, a paranaense Adobe Materiais para Construção também recebeu doações de produtos não perecíveis, água, itens de higiene, limpeza e agasalhos em suas duas lojas.
A Gerdau também fez doações para as comunidades gaúchas. Itens como cestas básicas, colchões, kits de higiene e água potável já foram enviados ao Estado do Ro Grandeo do Sul. Em outra frente, a empresa disponibilizou helicópteros para apoiar na logística e entrega de mantimentos nas regiões impactadas. Localmente, um grupo de colaboradores está atuando de forma voluntária.
GERDAU ENVIA PRODUTOS E CEDE HELICÓPTEROS PARA AJUDAR NA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO
A Fortlev está engajada e atuando com a doação de reservatórios para as concessionárias da região e agindo com mobilização logística no atendimento das localidades afetadas. Até o momento, foram seis caminhões de reservatórios, totalizando mais de 120 mil litros em capacidade de armazenamento de água.
A Dutra Máquinas também manifesta solidariedade às famílias afetadas pela tragédia e mobiliza quatro lojas físicas - em São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruzes e Atibaia - como pontos de coleta de doações de alimentos não perecíveis, roupas, calçados, itens de higiene e ração.
Em solidariedade ao Estado e em apoio à Diferpan, o G8, grupo de empreendedores do comércio e distribuição de material de construção, formado pelas empresas Construjá, Diferpan Distribuidora, King Ouro, Distribuidora Lopes, Comercial Maia, Nova Casa, Mass Distribuidora, AM Comercial e Distribuidora e Ótima Atacado, destinou um percentual dos valores das vendas do Grupo, em 08 de maio, para ações de auxílio às vítimas das enchentes. O valor arrecadado foi de R$ 179.585,35. A Diferpan também criou um Pix para receber doações.
Também sensibilizada com a situação do Rio Grande do Sul, a Eletroluz colocou suas nove lojas no Paraná à disposição para receber doações. Os pontos de venda deverão arrecadar alimentos, cobertores, roupas, calçados, produtos de higiene, roupas de cama, entre outros produtos que serão destinados ao povo gaúcho.
A Luitex Ferramentas também lidera, no interior paulista, uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, material de limpeza seco, itens de cama, mesa e banho e ração para pets, que devem ser entregues nas lojas localizadas em Santa Bárbara D'Oeste, Americana, Sumaré e Mogi-Guaçu.
Lio Ferreira, CEO das Tintas Altezza (AM), lembra que a previsão indica que, nos próximos dias, a temperatura no Rio Grande do Sul deverá cair. Dessa forma, decidiu, juntamente com a sua família, fazer arrrecadação de roupas de frio, calçados e itens de cama para serem enviados ao Estado gaúcho. Ele pede que, quem tiver doações a fazer, que leve à sede da Tintas Altezza, em qualquer loja da Casa do Pintor ou qualquer ponto de venda de material de construção de Manaus, que tenha o nome da Tintas Altezza.
Para colaborar com a população do Rio Grande do Sul, a Magiofer Home Center, com sede em Oriximiná (PA), lançou a campanha "Troco Solidário", em que o seu cliente poderá doar o troco da sua compra para ajudar as vítimas das enchentes. O valor arrecadado será doado, integralmente, para o Estado gaúcho.
As lojas Nichele Materiais para Construção (PR) também são pontos de coleta de doações. As unidades do Grupo estão recebendo água mineral engarrafada, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza.
No Mato Grosso, as lojas Beira Rio entraram na corrente do bem. Até dia 15 de maio, as lojas arrecadaram doações de agasalhos, alimentos não perecíveis, remédios e água potável para enviar às comunidades afetadas. Quem quiser e puder ajudar, os pontos de arrecadação serão nas unidades da Beira Rio de Colíder, Nova Canaã do Norte, Guarantã do Norte, Beira Rio Centro de Sinop e Atacado da Beira Rio de Sinop.
Em Jundiaí, no interior paulista, a SD Material de Construção arrecadou, até o dia 27 de maio, alimentos não perecíveis, roupas, fraldas, itens de higiene pessoal e outros produtos que poderão ser úteis ao povo gaúcho.
A Casa das Tintas (SE) também está mobilizada para arrecadar doações para a população do Rio Grande do Sul. Todas as lojas do Grupo são pontos de coleta e estão recebendo roupas, roupas de cama e banho, sapatos, água, fraldas e ração.
A Campeão da Construção (DF) também está na corrente de solidariedade e suas lojas são pontos de coleta para o recebimento de água, colchões, roupas de cama, toalhas de banho, cobertores, material de higiene e limpeza, sacos de lixo, talheres descartáveis, fraldas (adulto e infantil), mamadeiras, leite em pó, bicos para crianças, cestas básicas, lanternas e rações para animais. A empresa pede que os itens sejam identificados nas caixas.
A Tintas MC colocou todas as lojas do Grupo no Brasil como pontos de coleta de doações. As unidades estão recebendo roupas, sapatos, lençóis, toalhas, itens de higiene pessoal e de limpeza seco, cestas básicas e rações para PET. A orientação é para que, no caso das doações de sapatos, os pares sejam amarrados e para as roupas, que os pacotes sejam identificados como masculino e feminino.
A Cobrecom abre suas portas e também se une em apoio às vítimas das enchentes e recebeu, até o dia 15 de maio, os seguintes donativos: água potável, ração para animais, alimentos não perecíveis, produtos de higiene e de limpeza, roupas, sapatos, cobertores e edredons. As doações de roupas e sapatos devem estar identficadas, conforme o tamanho e numeração, com etiqueta externa.
COBRECOM ARRECADOU MAIS DE NOVE TONELADAS EM DOAÇÕES
Também no interior paulista, a Cordeiro Máquinas está liderando uma campanha de solidariedade. Em todas as lojas do Grupo, até 13 de maio, foram coletadas garrafas de água potável para enviar às vítimas. As doações serão entregues aos Correios, que se encarregarão de fazer chegar ao Rio Grande do Sul.
No Espírito Santo, a Brememkamp Construção está aceitando doações, que devem ser entregues nas suas lojas em Caricaca e Serra. A empresa não determinou quais produtos está recebendo, mas água e todas as doações, em bom estado, são bem-vindas.
A Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) e o Sindicato das Indústrias da Construção do Mobiliário e de Cerâmicas de Santa Gertrudes (Sincer) anunciaram uma iniciativa conjunta para arrecadar água e cestas básicas em apoio às vítimas das chuvas. A campanha engaja todos os associados, colaboradores e a comunidade local. As doações podem ser entregues na sede da Aspacer/Sincer até o dia 20 de maio, data estabelecida para o encerramento da campanha.
A cearense Dragão dos Parafusos recebeu, até o dia 17 de maio, doações de água mineral, alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, fraldas, roupas de cama e banho, material de limpesa, roupas, sapatos, colchões, cobertores e ração animal. O ponto de coleta fica na Filial Messejana.
Em uma ação conjunta, o Projeto Abraço, o Instituto i9c, o Rotary Club de São Paulo Brasil Taiwan, o Hakka Espaço de Eventos e a Casa Safira, que integra a Center Okinalar, estão arrecadando doações de material de limpeza e higiene pessoal, que devem ser entregues no Espaço Hakka. Para doações de água e papel higiênico, a loja pede que seja feito Pix.
As marcas Eliane Revestimentos, Elizabeth Revestimentos, Decortiles e Eliane Floor, além de destinar recursos à saúde, segurança e bem-estar dos seus colaboradores, também montou um ponto de coleta na matriz, em Santa Catarina, onde está recebendo produtos de limpeza e de higiene pessoal, fraldas e itens como vassouras, luvas e rodos, entre outros.
Paralelamente, com vistas à reconstrução das áreas afetadas, disponibilizou 150 mil m² de revestimentos cerâmicos para o governo do Rio Grande do Sul.
As lojas Telhanorte receberam, até o dia 16, doações de alimentos não perecíveis, roupas, produtos de limpeza e higiene pessoal e água mineral. Ao todo, foram arrecadados 600 quilos de alimentos, dois mil litros de água, 6.600 quilos de roupas e 450 itens de higiene.
Diante da gravidade da situação enfrentada pelo Estado gaúcho após as enchentes, a Leo Madeiras e o Instituto Leo Social convidam colaboradores, parceiros, associados e clientes para participarem da ação "Solidariedade em Dobro", somando forças em uma corrente do bem. Até 17 de maio, as doações valeram em dobro: para cada Real doado, a Leo doará mais um Real.
O valor arrecadado será destinado a organizações que já estão atuando em ações emergenciais.
Paralelamente, superado o momento emergencial, a Leo anuncia que deverá atuar nos esforços de reconstrução dos locais afetados junto ao Sinduscon-RS.
A Engeluz também está recebendo doações de água potável, alimentos não perecíveis, café, gelatina, sacos de lixo, cobertores, colchões, toalhas, itens de higiene pessoal e de limpeza, luvas e ração em suas unidades no Estado do Rio de Janeiro.
As lojas da Copafer em Santo André e Mauá, na Grande Sã Paulo, estão mobilizando a comunidade local para ajudar às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. A empresa, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade das prefeituras municipais, abriu suas portas como pontos de coleta, incentivando a doação de itens essenciais para auxiliar aqueles que foram severamente afetados.
Entre os itens mais necessários estão água mineral, cobertores, colchões, roupas de cama, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, alimentos não perecíveis e ração para animais. "Este é um tempo em que cada gesto de ajuda conta. Ao abrir nossas lojas como pontos de coleta, esperamos facilitar a contribuição da comunidade. Cada doação pode fazer uma grande diferença na vida de quem perdeu tanto. Convidamos todos a se juntarem nessa corrente de solidariedade.", destaca Allan Bonucci, diretor da Copafer.
COPAFER ENVIA COBERTORES E CESTAS BÁSICAS PARA O RIO GRANDE DO SUL
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) está apoiando o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) em sua iniciativa de angariar recursos para as vítimas das inundações. A entidade convida seus associados a participar da Rede de Construção do Bem. A contruibuição pode ser feita por meio do Pix utilizando a Chave Pix da Associação Sul Riograndense da Construção Civil.
A Roca Brasil encabeça a campanha "Vamos acolher o Rio Grande do Sul". Para tanto, suas unidades em Jundiaí (SP), Santa Luzia (MG), Serra (ES), Recife (PE), Vitória de Santo Antão (PE) e Caucaia (CE) serão pontos de coleta para receber doações dos colaboradores, familiares e toda comunidade. A empresa recomenda que sejam doados itens essenciais como: cobertores, água potável, produtos de limpeza, itens de higiene pessoal, lanternas e pilhas.
O Grupo indica, ainda, a Visão Mundial, caso alguém queira fazer doação financeira: sos@visaomundial.org
Também na corrente do bem, a Carajás Home Center, em prol das famílias vítimas das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, conta com pontos de arrecadação em suas lojas, distribuídas pelos Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí. Os itens coletados são: vestuário adulto e infantil, incluindo roupas e calçados; produtos de higiene pessoal e fraldas para bebês e geriátricas; produtos de limpeza; ração para cães e gatos; cobertores e toalhas; brinquedos e água potável.
PARA AJUDAR, CONFIRA OS CONTATOS:
- Acomac Porto Alegre: As doações, no valor de R$ 50,00 (ou mais), podem ser feitas por meio do PIX: 89.537.997/0001-27 ou entrega de produtos: Av. Manoel Elias, 2.180
- Anamaco: Chave PIX email: anamaco@anamaco.com.br
- Cassol Centerlar: Av. Farroupilha, 5775 - Mal. Rondon, Canoas
- Lojas Quero-Quero: https://linktr.ee/lojasqueroquero
- Leroy Merlin: https://linktr.ee/leroymerlinbrasil
- Tumelero: https://www.tumelero.com.br/instainfo
- Rede Construir: https://linklist.bio/redeconstruirrs
- Redemac: www.redemac.com.br/nossaslojas
- Elevato: https://nossowhats.com/elevatomatriz/instaacabamentos
- Resicolor: Rodovia Padre Herval Fontanella, 580 - Distrito industrial - Distrito Industrial, Siderópolis (SC)
- Brick Tintas (Oficina das Tintas): Avenida Sertório, 6315 - Porto Alegre (RS) - (51) 9.9997-4819
- Ilumi: Rua Fábio Franzo, 350 - Distrito Industrial - Leme (SP)
- Starrett: Avenida Laroy S. Starrett, 1.880 - Pinheirinho - Itu (SP)
- MGM: entregas na Farma&Cia: Rua Dr. Jefferson Oliveira, 111 Centro - Monsenhor Paulo (MG)
- Intral: Travessa Rio Grande, 130, Caxias do Sul (RS)
- Jurunense Home Center: https://bento.me/jurunense
- Adobe Materiais para Construção: Rua Antônio Betinardi, 815 - Colombo (PR) e Rua Pedro Augusto Bossardi, 1219 - Quatro Barras (PR)
- Dutra Máquinas: Rua Amazonas da Silva, 22 - Vila Guilherme - São Paulo (SP); Avenida Santos Dumont, 2870, Cumbica - Guarulhos (SP); Avenida Fernando Costa, 840 - Centro - Mogi das Cruzes (SP) e Rua Professor Carlos Alberto de Carvalho Pinto, 538 - Atibaia (SP)
- Herc: Chave PIX: 13.810.305/0001-00
- Grupo G8 (Diferpan): Chave PIX: ajudars@diferpan.com.br
- Eletroluz: https://www.eletroluz.net/nossas-lojas
- Luitex Ferramentas: https://www.luitex.com.br/nossas-lojas
- Tintas Altezza: Av. Alvaro Maia, 1442 - Presidente Vargas - Manaus (AM)
- Magiofer Home Center: Travessa Magalhães Barata, 202 - Centro - Oriximiná (PA)
- Nichele Materiais para Construção: https://ig.rdstation.com/nichelemateriais
- Beira Rio: www.lojasbeirario.com.br
- SD Material de Construção: Avenida Pedro Clarismundo Fornari, 1.490 - Engordadouro - Jundiaí (SP)
- Casa das Tintas: https://casadastintassergipe.com/
- Campeão da Construção: Ceilândia Sul | EQNM 3/5 Bloco E e SIA Trecho 2
- Tintas MC: https://www.tintasmc.com.br/institucional/nossas-lojas
- Cobrecom: Avenida Primo Schincariol, 640, Jardim Oliveira - Itu (SP)
- Cordeiro Máquinas: Rua General Carneiro, 177 e Avenida Independência, 4839 - Sorocaba (SP); Avenida Francisco de Paula Leite, 2333 - Indaiatuba (SP); e Rua José de Almeida Carvalho, 453 - Itapetinigna (SP).
- Brememkamp Construção: BR 101, 5165 - Planalto de Carapina - Serra (ES) e BR 262 (ao lado do Terminal de Jardim América) - Cariacica (ES)
- Aspacer/Sincer: (19) 3545-9600 / secretaria@aspacer.com.br
- Dragão dos Parafusos: Filial Messejana: Rua Padre Pedro de Alencar, 675 - Fortaleza (CE)
- Espaço Hakka: Rua São Joaquim, 460 - Liberdade - São Paulo (SP). O Pix deve ser feito para a Associação Projeto Abraço: Chave: CNPJ: 09.585.334.0001-49
- Eliane: Rodovia Maximiliano Gaidzinski, 245 - Centro - Cocal do Sul (SC)
- Telhanorte: https://www.telhanorte.com.br/
- Leo Madeiras e Instituto Leo Social: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/solidariedade-em-dobro
- Engeluz: Av. Central, 26, Jardim Excelsior - Cabo Frio (RJ); Av. José Bento Ribeiro Dantas, s/n, Manguinhos - Búzios (RJ); Shopping Unapark: Av. Independência, lj. 08, Shop. Unapark, Unamar e Av. Independência, 604, Unamar - Cabo Frio (RJ)
- Acomac Vale do Rio Pardo: Rua Galvão Costa,755, centro - Santa Cruz do Sul (RS)
- Copafer: Av. dos Estados, 4.555 -Santa Teresinha - Santo André (SP) e Av. Comendador Wolthers, 142 - Capuava - Mauá (SP)
- Abramat/SindusCon: Chave Pix: Associação Sul Riograndense da Construção Civil - CNPJ:92.973.718/0001-82
- Reconstrusul: PIX: reconstruide@construide.com.br
- Carajás Home Center: www.carajas.com.br
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil