Grupo Roca investe em forno túnel elétrico para produção de louça sanitária
Texto: Redação Revista Anamaco
O Grupo Roca investiu no primeiro forno túnel elétrico do mundo para louça sanitária. Em um esforço para descarbonizar sua produção, tradicionalmente intensiva em energia e carbono, a empresa deu este passo para a eletrificação de seus processos de produção em sua fábrica de Laufen, em Gmunden, na Áustria, graças à tecnologia da Keramischer OFENBAU, fabricante de fornos cerâmicos.
Após dois anos de desenvolvimento, o forno foi implantado e teve sua operação iniciada com sucesso na planta especializada na produção de peças cerâmicas complexas. A decisão pela implementação dessa tecnologia na fábrica austríaca da Laufen foi pautada na experiência bem-sucedida na utilização de fontes renováveis e a chancela de fabricar produtos com tecnologia de última geração e alta qualidade. A inovação do forno elétrico já foi registrada pela Agência Europeia de Patentes.
De acordo com a empresa, o forno é altamente eficiente, neutro em carbono, automatizado e capaz de efetivar-se como uma alternativa valiosa à produção convencional dependente de combustíveis fósseis. Seguindo suas estratégias, o Grupo fechou 2022 com uma redução de 39% nas emissões diretas de CO2 (na comparação com 2018), aproximando-se de sua meta de neutralidade de carbono até 2045.
Albert Magrans, CEO do Grupo Roca, comenta que as primeiras impressões do novo sistema mostram um grande potencial para toda a indústria, pois não só a produção de louças sanitárias pode se beneficiar dessa nova tecnologia, mas também outros setores, como o de cerâmica estrutural e técnica ou de louças.
Segundo ele, esse forno demonstra que a descarbonização da produção cerâmica não só é possível, como também é real e economicamente viável. “Temos o objetivo de longo prazo de descarbonizar as nossas operações. Para tanto, trabalhamos, arduamente, para encontrar soluções que nos ajudem a alcançar este objetivo e essa cooperação pan-europeia nos ajuda a trilhar o caminho rumo à redução a zero, em um claro passo adiante para a indústria como um todo”, frisa.
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