Expansão

Texto: Redação Revista Anamaco

Desde 1937 atuando no varejo de material de construção, a Haga vive um novo momento. Após quatro meses de obras e R$ 5 milhões em investimentos, inaugurou em meados de agosto, novas instalações. Com sede em Nova Friburgo (RJ), anexa ao prédio principal da fábrica, a nova planta possui área construída de 723m² e está instalada em um espaço de 1.050m².
Com capacidade de fabricar 40 mil peças por dia, a unidade emprega 20 funcionários e abriga uma nova área galvânica, onde serão produzidos os acabamentos de maçanetas, espelhos, rosetas, entre outros componentes de fechaduras, além de dobradiças e complementos.
O que mais chama atenção na planta foi o cuidado que o fabricante teve com as questões ambientais. André Cereja, assessor de Marketing da Haga, conta que a unidade foi projetada para ser sustentável e a capacidade de produção foi triplicada em relação à infraestrutura anterior.
Dentro dessa nova realidade, a planta economiza energia elétrica, água e insumos. A redução de energia, segundo ele é de 30%. Para tanto, foi realizado o redimensionamento da carga necessária, bem como do requisito do processo como, por exemplo, a utilização de retificadores de onda pulsante. Além de expressiva redução no uso de resistências elétricas, que passaram do aço inox para o titânio, equipados com sensores de volume líquido e de temperatura através de termostatos integrados em uma central digital inteligente.
Já a economia de água chega a 40% e é possível graças à adoção de sistemas de circuito fechado com utilização de equipamentos para troca iônica. 
A redução em 20% dos insumos, por sua vez, é resultado da instalação de dosadoras eletrônicas para inserção de insumo conforme demanda. “O investimento foi necessário porque os processos fabris precisavam passar por modernização, transformação, atualização tecnológica e atingir melhores níveis de segurança”, reforça, acrescentando que, com a inauguração, a expectativa da empresa é aumentar a produtividade, reduzir o impacto ambiental e, como consequência, aumentar a competitividade dos produtos que levam a marca da companhia.
Cereja explica que a unidade tem, ainda, menor índice de lançamento de gases na atmosfera e menos poluição com maior proteção ao meio ambiente. “Conformidade, legalidade, qualidade, durabilidade, respeito às pessoas, às leis e às normas. A obra foi planejada pensando nas gerações futuras, com licenças e certificados homologados”, finaliza.

Foto: Divulgação