exto: Redação Revista Anamaco

Na tentativa de minimizar os impactos da crise gerada pela Covid-19 no País, a  Rede de lojas Leo Madeiras acaba de lançar o projeto Marcenaria do Bem, que fará a doação de R$ 600 (divididos em duas parcelas mensais de R$ 300) para mais de 3,5 mil profissionais marceneiros de todo o Brasil, que perderam renda em virtude das medidas de isolamento social. 
A iniciativa é vinculada ao Instituto Leo, entidade voltada ao terceiro setor mantida pela companhia, e conta com o apoio do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e da Duratex S.A.
Para concorrer ao auxílio, os candidatos devem se inscrever pelo site do projeto (www.marcenariadobem.com.br) e atender a todos os pré-requisitos exigidos pelo regulamento do programa. Apenas maiores de 18 anos podem participar. 
O Marcenaria do Bem conta, ainda, com um sistema de financiamento coletivo para que possa ampliar o número de profissionais beneficiados pela ação (https://www.marcenariadobem.com.br/financiamento).
Os contemplados serão incentivados a produzir peças para doação como forma de contribuir com instituições ou organizações sociais que também precisem de ajuda neste momento. Além disso, terão acesso on-line a conteúdos direcionados para cuidados com a própria saúde e a de suas respectivas famílias, orientação profissional, além de instruções para a produção de diferentes tipos de móveis e utensílios. “Esta iniciativa é 100% inspirada no programa Pintar o Bem, lançado em abril pela Suvinil. Eles investiram R$ 1,3 milhão no programa e o projeto foi tão positivo que acabou servindo de inspiração para que a gente se mobilizasse também. Afinal, sem os pequenos marceneiros, nós nem estaríamos aqui. Eles sempre foram a nossa principal clientela e agora é hora de tentarmos retribuir um pouco”, afirma Andrea Seibel, CEO da Leo Madeiras.

                                                                                  
Com o lançamento do Marcenaria do Bem, a Suvinil ressalta a importância de inspirar novos programas e contribuir com a expansão dessa rede colaborativa. “Acreditamos no potencial das redes colaborativas e na força da corrente do bem que une empresas aos demais elos da cadeia em causas sustentáveis. Com os dois programas, Pintar o Bem e Marcenaria do Bem, a Suvinil e a Leo Madeiras se voltam aos profissionais que mais apoiam os seus negócios - pintores e marceneiros - para os auxiliar financeiramente e com informações pertinentes a esse momento crítico e ainda criam uma onda positiva que tem atraído novos parceiros dispostos a dialogar e reforçar essas iniciativas”, explica Juliana Hosken, diretora de marketing da Suvinil.
Aqueles que cumprirem com todos os pré-requisitos exigidos pelo Marcenaria do Bem terão o seu cadastro avaliado por um sistema de pontuação que considerará fatores como número de dependentes, atuação como MEI, menor renda familiar, doença pré-existente, filiação a alguma associação de marceneiros, participação em cursos oferecidos pela Leo Madeiras e cliente da Rede. A idade dos candidatos servirá como critério de desempate. Os mais velhos terão a preferência.
Quem for classificado na última etapa receberá um comunicado com a relação de documentos necessários para a abertura de uma conta digital no Banco Afro, outro apoiador da iniciativa. Dessa forma, os beneficiários poderão sacar a ajuda oferecida pelo projeto. “No Brasil, 80% das marcenarias são compostas de micro negócios familiares sem reserva de caixa. A maior parte desses empreendimentos está em profunda dificuldade por causa da pandemia. Vamos continuar trabalhando para conseguir meios de ajudar um número ainda maior de profissionais marceneiros com essa mesma ação”, finaliza Andrea. 

 

Foto: Divulgação/Instituto Leo