Confiança melhora

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25/07/2016

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 5,4 pontos entre junho e julho, ao passar de 71,3 para 76,7 pontos. Após atingir o menor valor da série em abril de 2016, o índice avança pelo terceiro mês consecutivo.
Na análise da entidade, a alta nestes três últimos meses foi quase que inteiramente determinada pela melhora das expectativas, um descolamento aparentemente iniciado durante o desfecho da primeira fase do processo de impeachment. A rápida melhora das expectativas após a entrada do governo interino, no entanto, parece superar a velocidade de recuperação cíclica da economia no curto prazo, ainda mais considerando-se os riscos ainda existentes no ambiente político, como a segunda fase do impeachment, as eleições e a votação das medidas de ajuste fiscal.
As avaliações dos consumidores sobre a situação atual melhoraram ligeiramente em julho, compensando a queda no mês anterior. Já as expectativas em relação aos meses seguintes avançaram pelo terceiro mês consecutivo, acumulando 19,5 pontos de alta no período.
No período, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, atingindo 65,7 pontos, o maior desde março  passado. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou expressivos 8,2 pontos, atingindo 85,3 pontos, o maior desde dezembro de 2014 (87,2).
A satisfação do consumidor brasileiro com relação à situação financeira familiar no momento também subiu: 1,8 ponto, atingindo 59,0 em julho, mas se manteve em patamar muito próximo ao mínimo histórico de abril de 2016 (56,9 pontos).
Dentre os quesitos que integram o ICC,  o que mede o grau de otimismo dos consumidores em relação à Situação Econômica Local Futura foi o que mais influenciou o resultado desse mês. O indicador subiu 6,8 pontos ao passar de 103,1 para 109,9 pontos, acumulando quatro meses de melhoras consecutivas.

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