Horizonte mais posiivo
Após nove meses em queda, o Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,8% entre setembro e outubro, ao passar de 81,1 para 82,6 pontos. A primeira alta registrada este ano foi determinada pela melhora das expectativas: o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,9%, para 85,9 pontos, o maior desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009.
O quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento do IE em outubro, ao avançar 13,1% (108,5 pontos). No mês, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%.
O indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na evolução desfavorável do ISA em outubro, com queda de 2,1% sobre o mês anterior, aos 85,5 pontos. Houve aumento da proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes,de 1,4% para 0,1%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 1,0 ponto percentual entre setembro e outubro, de 83% para 82%, atingindo o menor patamar desde agosto de 2009 (81,2%).