Hydronorth registra 2023 positivo e distribui quase R$ 2 milhões para funcionários
Texto: Redação Revista Anamaco
A Hydronorth distribuiu, igualmente, entre os seus 192 funcionários, um bônus de R$ 7 mil, totalizando R$ 1,7 milhão. A iniciativa é resultado de um planejamento de cinco anos, que foi colocado em prática e deu excelentes resultados.
Impulsionado por um momento desafiador do mercado e um trajeto de mais de 40 anos com políticas que focam na valorização de pessoas, Matheus Góis, CEO da empresa, decidiu aproveitar a vocação e impulsionar o clima organizacional e os negócios.
O executivo lembra que bonificar por resultados é um método comum nas maiores empresas do mundo, especialmente as de mercado aberto como Google e IFood. “O projeto, que ganhou o nome UAU, tem uma relação muito próxima ao propósito da organização que é “promover vida onde estivermos”, e envolver todos como parte do negócio. Sempre tivemos programas internos para valorização profissional, inclusão, com políticas para as pessoas, compliance, governança porque acreditamos que é importante mexer com o propósito de quem está com a gente. Nosso foco foi envolver a todos, não somente para fazer bem o trabalho, mas que eles entendessem que também devem fazer parte do resultado”, destaca o CEO.
Para chegar à fórmula e expandir o bônus da gestão até o chão de fábrica, a empresa partiu de uma base crescente de bônus. Góis explica que existia, há muitos anos, uma meta do EBITDA, que é um dos principais indicadores utilizados na análise de empresa para medir o êxito da operação, é resultado de toda a gestão da organização, como comprar matéria-prima, ter boas equipes, produtividade eficiente, vender preço adequado. A partir desse índice é feito o planejamento para o ano subsequente. “Toda construção do orçamento tem que gerar uma meta de EBITDA e essa é uma meta que as empresas buscam, ano após ano, sempre crescendo, sempre tentando performar. Foi quando decidimos que este seria também um balizador para compartilhar riquezas, o que é o programa UAU. Então tínhamos uma meta de venda em 2023, superamos, apresentamos um novo desafio com mais bônus, foi também superado, e colocamos então a superação da meta do desafio, onde 50% desse lucro não voltaria para empresa, mas seria dividido entre todos igualmente”, explica o executivo.
O resultado desses 50%, foi de R$ 1,7 mi, o que deu, por exemplo, para os 70 trabalhadores da fábrica uma média de R$ 7.300, o equivalente a 2,6 salários de premiação. Colocar o valor do UAU no bolso provocou uma revolução na organização, teve funcionário que comprou pacote de viagem, sapatos e roupas, marcou jantares onde nunca tinha ido, mas também os que pagaram dívidas e guardaram. Foi a oportunidade de tirar sonhos da gaveta.
Natália Rodrigues, coordenadora de RH da empresa, avalia que ações como essa transformam o clima organizacional. “Tivemos picos de produção, o comercial acelerou e a fábrica e o administrativo responderam muito rápido. Era tanto envolvimento da operação que se criou um jargão, e que mesmo agora, após o pagamento do bônus, entrou em nova fase, a do “vamos colocar o UAU no bolso em 2024”. Abrir os números para todos, mostrar as metas, mas também o que se vendia, os resultados financeiros da empresa que iam sendo alcançados mês a mês, fez com que todos se sentissem realmente parte do negócio”, frisa Natália.
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