Impacto da pandemia segue forte, mas pior momento pode ter ficado para trás - Revista Anamaco

Pesquisa setorial

Impacto da pandemia segue forte, mas pior momento pode ter ficado para trás

Texto: Redação Revista Anamaco 

A Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que os impactos da crise causada pela da pandemia de Covid-19 ainda são graves na indústria de construçãoApesar disso, o impacto foi menor em maio. Segundo o estudo, o nível de atividade da indústria da construção apresentou nova queda, porém mais restrita e menos intensa do que as verificadas em abril e março.
A pesquisa mostra que a utilização da capacidade operacional também recuperou parte da queda acumulada nos dois meses anteriores e que os empresários seguem projetando queda da atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de matérias-primas e número de empregados nos próximos seis meses. Contudo, pelo segundo mês consecutivo, há uma reavaliação das expectativas, de forma que o pessimismo continuou a se reduzir, mas a intenção de investir segue baixa.
Segundo o levantamento, em maio, os níveis de atividade e do nível de empregados apresentaram nova retração, ainda como reflexo dos efeitos adversos do surto de coronavírus. Com isso, os índices seguem abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que significa redução tanto na atividade como no emprego em relação ao mês anterior.
No mês, o indicador de evolução do nível de atividade chegou a 37,1 pontos, com aumento de 7,7 pontos em relação a abril. O crescimento do índice, que ainda está abaixo dos 50 pontos - significa uma queda menos disseminada entre as empresas. Já o índice de evolução do número de empregados registrou 37,5 pontos no mês, tendo crescido 2,8 pontos na mesma base comparação.
Ainda segundo o estudo, em maio, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) atingiu 53%, um aumento de três pontos percentuais frente a abril.

Foto: Adobe Stock

 

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