Pesquisa

Texto: Redação Revista Anamaco

Com queda das vendas, falta de reserva financeira e elevada taxa de juros, mais de 50% das empresas com créditos contratados, que participaram da pesquisa “Endividamento no Crédito Livre”, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), revelaram que estão com parcelas em atraso ou preveem dificuldades de pagamento em até seis meses. O levantamento foi realizado com 339 indústrias de São Paulo de diversos setores e portes.
De acordo com o estudo, 30,1% das indústrias contrataram capital de giro, o ano com o maior número de contratos foi 2022, com 45,1% do total no período. A pesquisa detectou, ainda, que 70% das empresas buscaram as instituições financeiras para renegociar as condições do empréstimo e, em 87,5% das vezes, a demanda era de aditamento, repactuação ou reorganização dos contratos. Dessas, metade não conseguiu efetivar a renegociação. Os motivos informados foram indisponibilidade de novos acordos para contratos em andamento, proposição de condições recentes superiores às contratadas, entre outros. 
Outro dado mostra que quase 70% das indústrias não contrataram capital de giro. As altas taxas de juros, as dificuldades relacionadas à documentação e as exigências de garantias muito elevadas são apontados como fatores limitantes para a solicitação de crédito. Além disso, 56,1% informaram não precisar de crédito no momento em que foram entrevistados.

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