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O Indicador Serasa de Inadimplência de Pessoa Física apontou aumento de 7,6% na inadimplência dos consumidores de janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período de 2007. O levantamento revela que é a maior alta registrada no ano, desde o crescimento de 7,5% observado no 1º bimestre. Na comparação entre setemrbo desde ano sobre igual mês de 2007, houve evolução de 15,4%. Já na variação mensal, setembro sobre agosto, o crescimento registrado foi de 1,2%. O ranking de representatividade, de janeiro a setembro, foi liderado pelas dívidas com os bancos, que registraram 43,2% de participação. Em seguida, com peso de 32,9%, estão as dívidas com cartões de crédito e financeiras. Os cheques sem fundos aparecem na terceira colocação, com 21,8% e, por fim, aparecem os títulos protestados, com participação de 2,2%. Os técnicos da Serasa afirmam que essa alta refletiu a piora da capacidade de pagamento dos consumidores e o maior endividamento, sobretudo em linhas de crédito mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. No primeiro semestre, houve a pressão no orçamento doméstico devido à inflação dos alimentos e no segundo semestre por conta da elevação dos juros, fruto da política monetária mais restritiva. Nessa direção, as condições de crédito também vieram piorando ao longo do ano, com o aumento nos custos dos financiamentos, em razão da elevação do IOF, da Selic, e do spread bancário. Mais recentemente, com o maior grau de incerteza pela crise financeira global, os bancos e as financeiras tornaram os critérios de concessão de empréstimos mais rígidos.