Inadimplência perde fôlego, mas ainda há 61 milhões de brasileiros negativados - Revista Anamaco

Economia

Inadimplência perde fôlego, mas ainda há 61 milhões de brasileiros negativados

Texto: Redação Revista Anamaco

A melhora gradual da conjuntura econômica somada a algumas ações pontuais, como campanhas de renegociação de dívidas e a liberação dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) contribuíram para aliviar o bolso do brasileiro neste início de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o volume de brasileiros com contas em atraso caiu pelo segundo mês seguido e encerrou o ano de 2019 com uma pequena queda de 0,2% na comparação com o ano anterior. Em 2018, o indicador havia encerrado o ano com uma alta expressiva de 4,4% no número de inadimplentes.
A estimativa é que aproximadamente 61 milhões de brasileiros tenham começado 2020 com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.
Em dezembro, o recuo mais expressivo da inadimplência na comparação anual se deu nas dívidas com o setor de comunicação, que englobam contas de telefonia, internet e TV por assinatura: queda de 16,4%. As dívidas bancárias, que levam em conta cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, caíram 1,9%. Já o as dívidas contraídas no comércio via crediário subiram 0,9%, enquanto as pendências básicas com água e luz cresceram 2,1%. No geral, considerando todos os tipos de dívidas em atraso, houve queda de 3,3% na comparação anual.

Foto: Adobe Stock

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