Indicador Antecedente de Emprego registra menor nível da série histórica, apura FGV
Texto: Redação Revista Anamaco
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) despencou 42,9 pontos em abril, para 39,7 pontos. Essa é a maior queda mensal e o menor nível do indicador na série histórica iniciada em 2008. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp reforça trajetória decrescente ao cair 17,5 pontos, para 71,4 pontos.
O resultado do mês registra um aumento do pessimismo em relação ao mercado de trabalho. Os níveis recordes de incerteza tornam empresários e consumidores cautelosos, gerando uma deterioração das expectativas nos próximos meses.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 5,9 pontos em abril, para 98,4 pontos, maior aumento na margem e maior patamar desde dezembro de 2018 (98,9 pontos). O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve aumento de 2,0 pontos para 94,3 pontos, invertendo tendência decrescente anterior.
Todos os sete componentes do IAEmp, despencaram em abril, com quatro dos sete indicadores recuando pelo menos em 50,0 pontos. O destaque do mês é para o indicador que mede as expectativas para os próximos seis meses e o indicador que mede a situação corrente dos negócios, ambos para a Indústria, que recuaram 76,3 e 65,1 pontos, na margem, respectivamente.
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