Indicador de vendas de matcon acelera e atinge o nível mais alto desde agosto de 2021 - Revista Anamaco

Termômetro Anamaco

Indicador de vendas de matcon acelera e atinge o nível mais alto desde agosto de 2021

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) acabam de divulgar a edição de agosto do Termômetro Anamaco, estudo realizado, com exclusividade, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) para as entidades.
De acordo com a pesquisa, houve alta na percepção de crescimento nas vendas, que passou de 29% para 30% das respostas dos varejistas de material de construção consultados, e recuo nas assinalações de queda, de 26% para 20%. Em agosto do ano passado, esses percentuais haviam sido de 29% e 28%, respectivamente. Com os resultados de agosto, o indicador de vendas correntes acelerou chegando a 110 pontos, o nível mais alto desde agosto de 2021.
Quando o levantamento faz o recorte por especialidade, a melhora nas assinalações de alta das vendas foi registrada no segmento de pintura e nas lojas generalistas. Já o recuo nas assinalações de queda foi geral, à exceção do comércio de material elétrico, onde o indicador ficou estável.
Considerando as empresas pelo porte (número de colaboradores), o padrão de respostas em agosto foi mais variado. Tomando-se as indicações de alta nas vendas no mês corrente, houve queda entre os muito pequenos (até nove funcionários), categoria na qual essas assinalações passaram de 26% para 24% entre julho e agosto. Movimento inverso foi registrado nos home centers (mais de 99 colaboradores), categoria na qual as assinalações de alta nas vendas avançaram cinco pontos percentuais, passando de 43% para 48% no mesmo período.
O estudo chama atenção para a grande diferença de nível das assinalações de alta entre os pequenos varejistas e os home centers. Em agosto, as respostas otimistas dos grandes (48%) foi o dobro do registrado entre os pequenos (24%), o que sugere que as lojas menores estão sofrendo de maneira mais intensa a influência restritiva da alta da inflação, que reduz o poder de compra das famílias mais pobres, e vem encarecendo o material de construção desde o início da pandemia.
Em termos regionais, a pesquisa mostra que houve alta nas assinalações de crescimento entre julho e agosto no Sul e no Norte, recuo no Sudeste e Centro-Oeste e estabilidade no Nordeste. Por outro lado, o recuo nas assinalações de queda foi mais expressivo, tendo sido registrado em todas as regiões, exceto no Sul.
Para os próximos três meses, a expectativa é de otimismo para 61% dos entrevistados, enquanto o pessimismo se limitou a 6%. Em termos regionais, as regiões que registraram maior otimismo com relação às vendas nos próximos três meses foram, novamente, o Norte e o Nordeste (69% de expectativas de alta nos próximos meses), seguidos do Sul (61%). Relativamente menos otimistas foram o Sudeste (58%) e o Centro-Oeste (59%).
Em linha com o mês de julho, as expectativas dos revendedores de material de construção quanto às ações do governo nos próximos doze meses melhoraram em agosto: 55% dos entrevistados estavam otimistas, contra 49% em julho. Já as avaliações pessimistas avançaram ligeiramente, passando de 16% para 17% no mesmo período.

Foto: Adobe Stock

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