Economia

Texto: Redação Revista Anamaco

A alta dos preços demonstra alguma força neste início do ano, ainda que não apresente índices bastante significativos, mas sim uma tendência de crescimento. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,40% em janeiro, contra 0,13% em dezembro.
Nesse contexto, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,36%, ante 0,28% anteriormente. O indicador que representa o custo da Mão de Obra subiu 0,43% em janeiro, depois de se manter estável em dezembro. É o que apontam os estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Depois de uma queda de 1,08% em dezembro, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,01% em janeiro, acumulando alta de 6,74% em 12 meses. Em janeiro de 2018, o índice havia subido 0,76% e acumulava queda de 0,41% em 12 meses.
No mesmo mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,26% em janeiro após queda de 1,67% em dezembro. A taxa do grupo Bens Finais variou 0,52% em janeiro, contra 0,07% no mês anterior, no qual o subgrupo combustíveis para o consumo foi o que mais contribuiu para o resultado, com variação de -8,83% para -2,66%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,53% em janeiro, ante 0,39% no mês anterior.
 A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -2,66% em dezembro para -0,99% em janeiro, principalmente, em função do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de -2,13% para -0,64%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,39% em janeiro, contra -1,38% em dezembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,58% em janeiro, ante 0,04% em dezembro, avanço registrado em sete das oito classes de despesa componentes do índice. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (-0,21% para 0,41%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou -2,67% para -0,38%.
A contrapartida é observada no grupo Vestuário, com variação que vai de 0,19% para -0,07%). Nesta classe de despesa, o maior recuo foi observado no item roupas, cuja taxa passou de 0,25% para 0,00%.

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