Índice de Confiança do Empresário do Comércio recua em agosto
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 114,9 pontos em agosto, com recuo de 1,0% em relação a julho. Foi o quinto mês consecutivo de queda, mas, ainda assim, na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi registrada uma alta de 10,8%.
Todos os subíndices apresentaram queda mensal, sendo o referente às condições atuais da economia o principal destaque negativo, com 88,1 pontos, único abaixo da zona de satisfação de 100 pontos e maior variação negativa do mês: 1,5%.
Apesar de ter sido o foco negativo do Icec de agosto, até mesmo o subíndice que mede a percepção quanto às condições atuais da economia do empresário do comércio (Icaec) avançou 20,9% diante de agosto de 2018, evidenciando uma melhora expressiva do cenário atual em relação ao ano passado.
O subíndice referente às expectativas (IEEC) foi o maior dentre os demais que compõem o Icec: 156,3 pontos, mesmo com uma retração de 1,4%. Ainda que o resultado tenha sido negativo no curto prazo, na comparação com o ano passado os empresários mostraram uma percepção mais favorável: 7,9%.
Já o subíndice que mostra as intenções de investimento (IIEC) obteve uma variação negativa menos intensa do que a verificada no mês passado:0,3% contra recuo de 1,1%, além de também ter sido a menor dentre os subíndices do mês. A tendência positiva na comparação com agosto de 2018 manteve-se (+7,5%), indicando um ambiente melhor para os investimentos.
A maioria dos varejistas (65,4%) ainda mantém planos de contratação para os próximos meses, maior do que a proporção do mês anterior, quando foi de 64,2%. Essa foi a única variação mensal positiva em agosto dentre todos os quesitos, tendo também a maior variação anual do subíndice:10,1%.
Ao mesmo tempo, o percentual de empresários relatando nível de estoque abaixo do adequado nos seus estabelecimentos comerciais (15,6%) aumentou pelo quarto mês seguido, um indício de que eles podem estar mais pessimistas do que deveriam em relação a sua capacidade de venda.
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