Indústria da construção tem avaliações divididas sobre o mês de junho, indica Abramat
Texto: Redação Revista Anamaco
A Associação Brasileira das Indústrias dos Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da entidade. A pesquisa, feita entre associados para determinar o grau de otimismo e pretensões de investimento futuras, aponta para uma expectativa dividida para o desempenho em junho e regular para o sétimo mês do ano.
Nas vendas ao mercado interno, filão que representa a maior parte do faturamento das associadas, a avaliação sobre junho está equilibrada: 35% das empresas consideraram o mês “bom”, enquanto as que o consideraram “ruim” ou “muito ruim”, somadas, chegam aos mesmos 35%.
O estudo mostra que quando o assunto é a expectativa sobre ações governamentais não houve otimismo dentre as empresas associadas: 50% demonstraram indiferença e 50% responderam com sentimento de pessimismo à mesma questão.
O cenário eleitoral, que tem levado - dentre outros fatores - a uma quase estagnação das obras de infraestrutura, somada aos recentes resultados positivos das vendas de material de construção no varejo fazem com que o olhar do empresariado esteja mais atento às vendas de reposição de estoque das lojas do setor do que necessariamente às grandes vendas ao governo, incorporadoras e construtoras.
A ausência de perspectivas positivas vindas da esfera pública, somada à recente ligeira melhora no desempenho do setor, fizeram com que crescesse o sentimento de necessidade no investimento. Em junho de 2018, 60% das empresas que compõem a Abramat indicaram ter pretensão de investir nos próximos 12 meses, sendo que desta parcela, mais da metade (55%) visa a modernização dos meios de produção.
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