Indústria do cimento observa, com cautela, o consumo do produto no País - Revista Anamaco

Consumo

Indústria do cimento observa, com cautela, o consumo do produto no País

Texto: Redação Revista Anamaco

O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) acaba de divulgar os números do consumo do cimento no País em julho. Apesar do primeiro semestre animador, a entidade destaca que a indústria do cimento continua observando, com cautela, o comportamento do consumo do produto no País.
De acordo com o Sindicato, após seis meses seguidos de alta, o volume de vendas perdeu ritmo. O resultado de julho foi considerado próximo à estabilidade frente ao mesmo período do ano passado, com variação de 0,2%, atingindo 5,9 milhões de toneladas. Com isso, o acumulado no ano diminuiu o crescimento em 2,4 pontos percentuais, chegando a 13,4%, com 37,5 milhões de toneladas vendidas.
Na análise por dia útil, em julho, foram vendidas 240,8 mil toneladas, o que representa um aumento de 1,1% sobre junho e de 2,1% em relação ao mesmo mês de 2020. Os principais responsáveis permanecem sendo: as reformas, a autoconstrução (residencial e comercial) e a continuidade de obras do setor imobiliário.
Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC, explica que a  preocupação central é com relação à inflação de custos do segmento. “O coque, maior custo do setor, apenas em 2020 aumentou 125% e, este ano, já acumula mais 60% de alta. Outros insumos como energia elétrica, frete, sacaria, gesso e refratários também vêm tendo forte incremento de preços. Mesmo com o bom desempenho das vendas, os reajustes dos insumos comprometem a sustentabilidade financeira do setor”, lamenta.

Foto: Adobe Stock

Indústria do cimento observa, com cautela, o consumo do produto no País
Compartilhe esse post:

Comentários