Indústrias cautelosas em maio - Revista Anamaco

Termômetro Abramat

Indústrias cautelosas em maio

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou, nesta quinta-feira, a nova edição do Termômetro da indústria do setor. A pesquisa de opinião, realizada com as lideranças do segmento, indica que as empresas estão mais otimistas, mas seguem cautelosas em relação aos resultados de maio. O estudo revela que para 42% dos associados o mês apresentará resultado regular e 38% apontam o período como bom.
De acordo com o levantamento, em maio, a utilização da capacidade industrial foi de 70% na média das empresas associadas, o que representa um ponto percentual abaixo em relação a abril e cinco pontos percentuais a menos do que em maio de 2022.
As pretensões de investimento também apresentam queda, com redução de cinco pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a incerteza em relação à retomada dos investimentos projetados para este ano, com 63% das indústrias de material de construção indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em maio do ano passado, esse indicador era de 70%.
A pesquisa também apresenta os dados consolidados de abril de 2023, indicando que o mês foi de resultado negativo no setor. Para 42%, o quarto mês do ano trouxe resultados ruins, para 29% resultado regular e para 13% muito ruim.
Para junho, a expectativa é que haja uma melhoria na percepção do desempenho com 54% das empresas associadas estimando resultado bom e 29% desempenho regular.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, observa que a pesquisa mostra que a indústria de material de construção continua cautelosa com os rumos econômicos do País. “Um fator que contribuiu para uma melhoria da percepção setorial está ligado à definição do novo arcabouço fiscal, mas de todo modo a taxa de juros elevada (Selic em 13,75%) e a expectativa em torno de avanços concretos de reformas estruturantes, como a tributária, faz com que nossos associados sigam precavidos”, pontua.

Indústrias cautelosas em maio
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