Termômetro Abramat

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulga, hoje (30 de julho), a nova edição do Termômetro do setor. A pesquisa, realizada com as lideranças do segmento, indica que as empresas associadas permanecem com otimismo moderado em relação ao desempenho do setor.
Em julho, os resultados são avaliados de forma majoritariamente positiva, com 52% dos entrevistados declarando resultado bom e 24% apontando o período como muito bom. Para agosto, a expectativa de 38% das associadas é de resultado bom e 33% considerando o período regular.
O estudo também apresenta os dados consolidados de junho, indicando que o mês foi positivo para o setor. Entre os associados à entidade, 24% consideraram que o período foi de resultados muito bons, 52% bons e 19%  regular.
O Termômetro apresenta, ainda, informações sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de material de construção. Em julho, houve ligeiro aumento de dois pontos percentuais em relação ao mês anterior, passando de 78% (junho) para 80% (julho), mantendo um patamar acima do registrado no período pré-pandemia.
Outro indicador que também contou com leve aumento foi a pretensão de investimento, com acréscimo de quatro pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a manutenção do otimismo moderado do setor.
Ao todo, 71% dos associados à Abramat indicaram intenção de investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado, ainda sentido os reflexos da crise de Covid-19, este indicador era de 59%.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, reforça que, com os números do Termômetro, é possível notar que o setor caminha para confirmar a revisão positiva da expectativa de crescimento da indústria de material de construção no ano.
Segundo ele, o bom desempenho nas vendas ao mercado interno, indicado pelas associadas, contribui para o aumento na utilização da capacidade instalada e reforça a percepção de aquecimento no mercado da construção, fomentando os investimentos que estão sendo realizados. “Esses pontos estão relacionados ao andamento da vacinação em todo o País, que vem acelerando, e também se devem ao trabalho propositivo das entidades que compõem o ecossistema da construção, fundamental para o Brasil”, explica.
Navarro observa, entretanto, que é preciso ressaltar que ainda há muitas incertezas, variáveis e externalidades que podem trazer impactos, como aumento na tarifa de energia, câmbio e flutuação do preço internacional das commodities. “Estamos trilhando o caminho certo para ter diagnósticos precisos, baseados em dados, com um diálogo transparente e propostas concretas", finaliza.

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