Economia

Insatisfação e incerteza do consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas ficou estável entre março e abril, com 113,9 pontos, interrompendo uma sequência de seis quedas consecutivas e mantendo o índice no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos). Houve piora nas avaliações sobre o presente e melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.
O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 2,3%, para 121,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou para 109,6 pontos. A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses.
O indicador de satisfação com a situação econômica local recuou 6,7% em abril, ao passar de 90,8 para 84,7 pontos. A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 19,9% para 17,4%; a dos que a julgam ruim aumentou de 29,1% para 32,7%.
Em relação aos próximos meses, os consumidores tornaram-se um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para influenciar no ímpeto de compras de duráveis. A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 39% para 41,3%; a dos que preveem piora diminuiu de 5,1% para 4,3%.
A Sondagem é feita com base numa amostra com cerca de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

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