Instituto Brasileiro do PVC divulga desempenho do produto no Brasil - Revista Anamaco

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Instituto Brasileiro do PVC divulga desempenho do produto no Brasil

Texto: Redação Revista Anamaco

O Instituto Brasileiro do PVC passa a divulgar, anualmente, a análise de desempenho do mercado brasileiro e acompanhamento de indicadores setoriais da cadeia produtiva de PVC. Esse trabalho, realizado em parceria com a MaxiQuim, consultoria especializada no segmento industrial químico e de plásticos, pretende estabelecer um acompanhamento periódico do desempenho do mercado brasileiro de PVC e ampliar o conhecimento sobre a cadeia de valor do material. “Essa análise do histórico anual dos indicadores da cadeia produtiva, agrega conhecimento ao arcabouço de informações que o Instituto vem reunindo, no intuito de ser a principal referência quando o assunto é PVC no Brasil”, afirma Alexandre de Castro, presidente do Instituto Brasileiro do PVC.
A primeira pesquisa divulgada mostra que, há mais de cinco anos, a capacidade produtiva de PVC no Brasil se mantém em 1.009 mil toneladas/ano, sendo que, em 2022, o nível operacional médio de resina PVC era de 72% ante 68% em 2021.
Já a produção de PVC virgem cresceu 5,5% no ano passado (722 mil toneladas) frente a 2021 (684 mil toneladas). A análise aponta que a produção de PVC reciclado se manteve em, aproximadamente, 3% do total: 23 mil toneladas em 2022 e 24 mil toneladas em 2021.
O estudo também aponta para a balança comercial deficitária em 2022, com importações de 330 mil toneladas e exportações de 28 mil toneladas. No ano anterior, as importações foram de 571 mil toneladas e as exportações de 34 mil toneladas.
O consumo aparente (que representa a soma da produção de PVC virgem com importação, subtraindo as exportações), por sua vez, resultou em 1.024 mil toneladas em 2022 ante 1.221 mil toneladas no ano anterior.
O levantamento revela que, do consumo aparente de PVC de 2022, 62% foram destinados à construção civil, 9% à infraestrutura, 6% a calçados, 6% ao setor agro, 4% para transportes, 3% para o segmento automobilístico, 3% para alimentos, 2% ao setor industrial, 2% ao médico-hospitalar, 2% aos segmentos de higiene, limpeza e fármaco e 1% para outros. E esse consumo aparente foi distribuído da seguinte forma pelo Brasil: 48% para o Sudeste, 28% Sul, 13% Nordeste, 6% Norte e 5% Centro-Oeste.

Foto: Adobe Stock

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