Intenção de consumo em alta
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), criado em agosto pela Fecomercio e que tem o objetivo de medir o ânimo das famílias paulistanas em relação a sua propensão a consumir, apresentou crescimento de 2,9% em comparação com o mês de setembro, atingindo 131,6 pontos em outubro.
O novo índice, que está sendo apresentado ao mercado este mês, é composto por sete itens. Quatro deles - emprego atual, renda atual, compra a prazo e nível de consumo atual - comparam a expectativa do consumidor em relação a igual período do ano passado. Já as variáveis, perspectiva profissional, perspectiva de consumo e momento para duráveis mostram a expectativa do consumidor em relação ao futuro.
Dos sete itens, apenas a perspectiva profissional apresentou queda em outubro, atingindo 115,3 pontos, o que ainda representa otimismo das famílias paulistanas. Já a perspectiva de consumo é o indicador que apresentou a maior alta 10,7%, saltando de 124,5 para 137,9 pontos. Ainda assim, a renda atual é o índice que conta com o maior grau de satisfação, seguido de perto pela compra a prazo, com alta de 2% e 3,1%, respectivamente, atingindo 148,6 e 147,8 pontos. "É importante destacar que, desde setembro, todos dos itens se mantiveram no patamar de satisfação em relação à intenção de consumo das famílias paulistanas", afirma Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio.
Quando o ICF começou a ser mensurado - em agosto - somente o nível de consumo atual, um dos quesitos avaliados, apresentou pontuação inferior a 100 pontos apenas uma vez. O indicador tem a capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família e que interferem em suas decisões de compra, como emprego e renda.
Os resultados podem variar de 0 a 200 pontos. Quando o índice for inferior a 100 pontos, indica insatisfação dos entrevistados. Já se registrar resultado acima de 100 pontos, representa o grau de satisfação das famílias.