Intenção de consumo melhora entre as famílias paulistas, apura FecomercioSP
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou, em setembro, crescimento de 1,1%, na comparação com agosto. O indicador que atingiu 87,5 pontos no mês varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.
Dos sete itens analisados, seis apontaram aumento em relação a agosto. A maior variação foi do item Perspectiva de Consumo que cresceu 3% e registrou 88,3 pontos. Com isso, 40% dos entrevistados dizem que a população em geral e sua família devem gastar menos nos próximos meses.
Embora as famílias paulistanas tenham melhorado a sua percepção com o futuro, no curto prazo, porém, os gastos ainda estão bem contidos e é preciso oferecer vantagens, descontos e facilidades de pagamentos para atrair o consumidor.
O item Nível de Consumo Atual permaneceu tecnicamente estável em relação a agosto, com 60,3 pontos, sendo o item com pior avaliação no mês. Ainda há uma maioria (55%) que respondem que estão comprando menos do que há um ano.
Outro item que está se recuperando é o Momento para Duráveis. Em setembro, houve alta de 2,4% no contraponto mensal, passando para 60,7 pontos. O ICF mostra que 66,5% dos entrevistados dizem que é um mau momento para aquisição de bens duráveis.
O item Renda Atual que passou alguns meses do início deste ano no patamar de satisfação, acima dos 100 pontos, voltou a registrar alta após duas quedas consecutivas. Em setembro, houve aumento de 1,2% na comparação com agosto e o índice atingiu 95,6 pontos.
Os únicos itens que estão acima dos 100 pontos, ou seja, no nível de satisfação são os ligados ao emprego. As pontuações estão muito próximas, com 110,2 pontos para o Emprego Atual e 111,8 pontos para Perspectiva Profissional, alta de 1,3% e 2,1%, respectivamente.
O item Acesso a Crédito registrou queda de 2,4%. No mês, o indicador atingiu 85,6 pontos. No total, 43% das famílias afirmaram encontrar dificuldades na obtenção de financiamento para compras a prazo.
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