Economia

Intenção de consumo recua

Quatro elevações consecutivas e recorde da série histórica para o mês de fevereiro, este foi o desempenho da Intenção de Consumo das Famílias (ICF) nos últimos meses. Entretanto, o indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), apresentou recuo de 5,2%, ao passar de 150,3 pontos em fevereiro para 142,5 pontos em março, em uma escala que varia de 0 a 200 pontos e demonstra otimismo quando acima dos 100 pontos.
Apesar do arrefecimento, o indicador está 5,3% maior ante o resultado de igual período de 2011. Em março, todos os itens analisados pelo indicador apresentaram retração, ao contrário do comportamento registrado em fevereiro.
As quedas registradas foram as seguintes: Perspectiva de Consumo (-9%), Acesso ao Crédito (-7,7%), Emprego Atual (-7,1%), Momento para Duráveis (- 4,9%), Renda Atual (-3,2%), Perspectiva Profissional (-1,6%) e Nível de Consumo Atual (-1,8%), sendo o último com o menor nível na escala de otimismo, com apenas 100,8 pontos. A queda geral pode ser considerada como um ajuste de satisfação, uma vez que em fevereiro o ICF se elevou em 7,1% e atingiu o recorde.
De acordo com a Assessoria Técnica da Fecomercio, a tendência positiva que o indicador apresenta, desde o final de 2011, deve se manter nos próximos meses, já que as condições econômicas continuam boas com renda, emprego e crédito crescendo, o que deve contribuir para nova elevação do índice e mantendo em um patamar alto de satisfação.
A Intenção de Consumo das Famílias é apurada, mensalmente, pela Fecomercio junto a cerca de 2.200 consumidores no município de São Paulo.

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