Economia

Intenção de consumo recua

A intenção de consumo das famílias brasileiras recuou 0,7% em junho frente a maio. O indicador, que mede a Intenção de Compra das Famílias (ICF), é calculado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e passou de 136,2 para 135,3 pontos no período. Na comparação com junho de 2011, o indicador aponta alta de 3,4%.
De acordo com a CNC, abaixo de 100 pontos, o índice revela uma percepção de insatisfação e, acima deste patamar, indica satisfação, que pode chegar a 200 pontos. O indicador é composto por sete itens: emprego atual, renda atual, compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva profissional, perspectiva de consumo e momento para duráveis. Em junho, cinco desses componentes caíram na comparação com maio. Já na comparação anual, seis apresentaram crescimento.
Na análise da entidade, as famílias se mostraram mais dispostas a elevar seus níveis de consumo atual e de bens duráveis em relação ao mês anterior. O otimismo se deu não só pela manutenção do crescimento real da massa salarial como também pelos estímulos que vêm sendo dados para reaquecer a economia. No entanto, o comprometimento da renda ainda impede mais gastos por parte das famílias, inibindo um crescimento mais forte da intenção de consumo.

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