Economia

O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurado pela Fecomercio, registrou leve alta de 1,4% em junho em relação a maio. O índice aponta 137,3 pontos contra 135,4 do mês anterior.
O ICF, portanto, mostra que as famílias estão mais satisfeitas com as suas condições financeiras, pois indicador está acima dos 100 pontos, fronteira que divide o patamar de insatisfação (abaixo de 100 pontos) e satisfação (acima de 100 pontos).
Praticamente todos os itens registraram alta. Somente o item Emprego Atual ficou próximo da estabilidade com leve redução de 0,3% chegando aos 140,5 pontos. O item Perspectiva Profissional subiu 0,1%, chegando aos 117,2 pontos. Já o item Renda Atual aumentou 4,1%, atingindo os 161,7 pontos, o maior valor entre os itens do ICF no mês de junho.
Além desse, o item Acesso a Crédito também cresceu, mas de forma mais moderada: 1,5%, com 155,6 pontos. Com a continuidade do ciclo de aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic, o crédito para o consumidor já voltou a encarecer e isso deve pressionar este item de forma negativa nos próximos meses, ou seja, as famílias vão observar maior dificuldade na obtenção de empréstimos. Ainda assim, a melhora do resultado do conjunto dessas duas variáveis relacionados a renda, Renda Atual e Acesso a Crédito, faz com que se eleve o nível de propensão a consumir, ou seja, mais tranquilas com relação à renda, as famílias tendem a elevar o seu consumo.
Foi isso que demonstrou os itens Nível de Consumo Atual (110,1 pontos) e Perspectiva de Consumo (142,5 pontos), que tiveram suas avaliações aumentadas em 2,3% e 0,4%, respectivamente. Além de haver o aumento da intenção dos gastos das famílias o item Momento para Duráveis mostrou crescimento 1,7% atingindo os 133,5 pontos.