InterCement Brasil recebe Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol
Texto: Redação Revista Anamaco
Pela 11ª vez, a InterCement Brasil recebeu o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, conjunto de padrões, orientações, ferramentas e treinamentos para que empresas e governos possam medir e gerir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). O programa tem três categorias e, para atingir a classificação mais alta do protocolo, é preciso apresentar inventário completo das emissões verificado por terceira parte. “Para nós, o Selo Ouro é uma grande conquista, pois reafirma o compromisso contínuo com a sustentabilidade em todas as nossas operações, alinhado a uma agenda proativa de enfrentamento às mudanças climáticas”, ressalta Solange Santos, coordenadora de Sustentabilidade da InterCement Brasil.
A companhia participa do GHG Protocol desde 2010 e, segundo a executiva, o inventário das emissões de GEE se soma a diversas outras ações adotadas pela empresa. “Realizamos, desde 2022, o inventário de GEE na frequência mensal em todas as unidades industriais, com o objetivo de gerir a pegada carbônica de forma adequada. Em 2024, em linha com a jornada de digitalização da companhia, lançamos um dashboard com as emissões de Dióxido de Carbono de todas as fábricas e os principais indicadores de associados”, destaca Solange.
De acordo com o último Relatório Integrado da InterCement Brasil publicado, foram realizados investimentos de R$ 37 milhões em projetos, eficiência e despesas ambientais. Houve, também, redução do consumo específico de água de 240l/ton de cimentícios para 216 l/ton de cimentícios, em relação ao relatado anteriormente, e da emissão de material particulado de 125 g/ton de clínquer para 89 g/ton de clínquer, na comparação com o período anterior. A companhia fez, ainda, a compensação financeira equivalente a 40% em peso do total de embalagens de cimento comercializadas. “Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo e nos incentiva a aprimorar, a cada ano, as nossas ações de aumento de produtividade, sempre priorizando os cuidados com o meio ambiente”, ressalta a coordenadora.
Desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Faculdade Getúlio Vargas (FGVces) e pelo WRI, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), World Business Council for Sustainable Development(WBSCD) e 27 empresas fundadoras, o Programa Brasileiro GHG Protocol é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto do País e pelo desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases de efeito estufa.
O protocolo classifica os inventários corporativos de GEE nas categorias Bronze, Prata e Ouro, cada uma com diferentes níveis de abrangência e rigor. Para ser qualificada como Selo Ouro, a empresa precisa apresentar inventário completo e auditado de GEE, englobando as emissões vindas das suas operações (escopo 1), das fontes de energia utilizadas (escopo 2) e - não obrigatório, mas desejável - da poluição gerada por terceiros que se relacionam com a companhia, como a cadeia de fornecedores (escopo 3).
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