E-commerce

Texto: Redação Revista Anamaco

Com o processo de digitalização das lojas de material de construção com um longo trajeto ainda a ser percorrido, a Juntos Somos Mais dá dicas e aponta cinco passos importantes para o desenvolvimento do varejo nessa área. “Hoje os lojistas conseguem iniciar o desenvolvimento on-line de uma forma mais fácil do que anos atrás. Existem diversas soluções que podem auxiliar os lojistas, e a Juntos Somos Mais apoia esse processo de digitalização da construção civil”, explica Lucas Azevedo, Head de Produto da Juntos Somos Mais. 
Azevedo explica que, antes de iniciar a digitalização, a estratégia com os objetivos a serem alcançados precisa ser definida. Segundo ele, se a loja tem uma rentabilidade boa e o objetivo é o maior reconhecimento de marca, vale investir em divulgação digital posicionando a empresa na internet ou em aplicativos de entregas. No entanto, o executivo observa que há muitas estratégias diferentes que devem ser aliadas ao atendimento on-line. “Uma dica é buscar por capacitação ou profissionais que lidem com marketing digital, que podem ajudar a criar um cronograma coerente de estratégias e, claro, ter alguém dentro da loja, que fique responsável por essa frente”, afirma.
Depois da definição da estratégia, o primeiro passo é inserir os produtos da loja em plataforma de e-commerce. Azevedo frisa que não há como pensar em digitalização de um negócio sem pensar na disponibilidade on-line dos produtos. O executivo lembra que existem diversas plataformas e é sempre importante analisar qual a melhor para o negócio, de acordo com os objetivos estratégicos definidos anteriormente. “É fundamental ter boas imagens do produto e o detalhamento como nome, descrição completa e ficha técnica que auxilie o público a entender mais sobre o que está sendo vendido”, salienta.  
Paralelamente, Azevedo destaca a necessidade de criar uma estratégia às redes sociais. Ele orienta que não basta apenas divulgar a loja e promoções nas redes sociais. É necessário planejamento e objetivos alinhados ao negócio. Para tanto, é indicado que um profissional seja responsável pelo gerenciamento das mídias sociais. “É necessário estar ativo e responder a possíveis dúvidas e comentários, além de realizar postagens com qualidade e frequência”, explica.
Outro ponto destacado refere-se a facilitar a compra. Isso porque a venda por e-commerce, sites e redes sociais necessitam de opções para pagamento on-line. Azevedo lembra que nem sempre é  possível cobrar na entrega dos produtos e, dependendo do dia ou horário, a transferência bancária não funcionará. Diante disso, o ideal, segundo ele, é investir em formas de pagamento on-line para que o cliente consiga realizar a compra sob qualquer circunstância. “Cartões de crédito, débito e PIX são ótimos meios de recebimento. Existem empresas que podem acelerar esse processo e contar com esse apoio pode ser positivo dependendo do negócio”, frisa.
Por fim, independentemente de ter uma operação digital ou não, é fundamental que os fornecedores tenham qualidade e preço justo. O executivo ressalta que as lojas precisam vender produtos de boa qualidade e isso significa comprar de ótimos fornecedores. É importante ficar atento ao estoque e, para isso, é essencial manter um controle da mercadoria. Com isso em mente, é fundamental contar com marcas de qualidade e fornecedor com disponibilidade 24 horas, em todos os dias da semana. Inclusive hoje há opções B2B, on-line para esse abastecimento da loja”, esclarece o executivo.

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