Kingspan reduziu em 65% suas emissões de gases de efeito estufa desde 2020
Texto: Redação Revista Anamaco
A Kingspan anuncia uma redução absoluta de 65% nas suas emissões de Gases Efeito Estufa (GEE) de âmbito 1 e 2 desde 2020. As informações estão em seu último relatório anual de sustentabilidade, que também mostra que 49,6% de todas as instalações de propriedade integral da corporação tinham sistemas solares fotovoltaicos instalados até o final de 2023.
Seguindo os passos da multinacional irlandesa, no Brasil, a Kingspan Isoeste, joint venture formada em 2017, conta com mais de 40% da energia consumida em suas unidades provenientes de fonte renovável e mais de 20% é gerada nas fábricas através de captação de energia solar. Ainda, cerca de 7% da sua frota no País é composta por veículos elétricos, enquanto, no mundo, a Kingspan tem como meta ter 100% da frota com zero emissão de CO2 até 2025.
De acordo com a empresa, outras metas globais incluem um milhão de garrafas PET recicladas dentro do processo fabril até 2025 e zero destinação de resíduos para aterros até 2030. Em 2023, no Brasil, a joint venture reduziu em mais de 60% o envio de resíduos para aterros.
Cristiano dos Anjos, CEO da Kingspan Isoeste, explica que, por trás dos esforços para descarbonizar as operações globais e locais da empresa está o programa de sustentabilidade Planet Passionate, que existe há 10 anos e define metas claras de redução de emissão de CO2 em todas as unidades fabris distribuídas pelo mundo. “É um programa que foi desenvolvido com base em conceitos ESG avançados. Vivemos uma crise climática e toda a cadeia da construção possui impacto direto nessa crise. A pegada de carbono na atividade é muito expressiva. Esse cenário de urgência global pede por soluções mais eficientes no que se refere ao consumo de energia e à pegada de carbono. O caminho para o futuro é a industrialização da construção civil com métodos construtivos cada vez mais inovadores e sustentáveis”, analisa o executivo.
Segundo ele, nesse caminho rumo ao futuro, a empresa investe em uma construção que praticamente elimina o uso de água, utiliza material reciclável e até 90% mais leve, resultando em uma obra até 30% mais rápida, com mão de obra reduzida e menos resíduos e consumo de energia - que chega a uma diminuição de até 73%. “O resultado nas construções aparece, por exemplo, na climatização dos ambientes, que conseguem ter uma redução de temperatura de até 7 graus”, frisa o CEO.
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