Levantamento mostra que comerciantes começaram 2024 mais confiantes
Texto: Redação Revista Anamaco
Janeiro foi mês de alta da confiança dos comerciantes paulistanos. É o que demonstra o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que cresceu 1,8%, na comparação com o mês anterior. O indicador avalia a percepção dos empresários em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. As avaliações quanto ao momento atual e à adequação dos estoques foram as principais variáveis que influenciaram o resultado. Com a alta, o ICEC alcançou 108 pontos, deixando os 106,1 pontos registrados no mês de dezembro. Entretando, na comparação anual, o índice continua em queda (-5,2%).
Para a FecomercioSP, os resultados dos últimos meses revelam uma percepção desfavorável por parte dos empresários, o que sinaliza um ritmo mais lento da economia neste início de ano. O ICEC é composto por três subíndices: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) apontou alta de 9% em relação ao último mês de 2023, influenciando, fortemente, o resultado geral; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) apontaram quedas de 0,3% e 0,9%, respectivamente. Na base de comparação anual, os três subíndices demonstraram quedas: o primeiro, de 15,6%; o segundo, de 0,4%; e o terceiro, de 1,5%.
A pesquisa mostra, ainda, a intenção dos empresários em relação a contratações, compra de máquinas ou de equipamentos e abertura de novas lojas, que retraiu 1% no primeiro mês do ano. O Índice de Expansão do Comércio (IEC) saiu dos 106,4 pontos, em dezembro, para os 105,3 pontos e caiu 5,1% na comparação com janeiro do ano passado. O subíndice que mede as expectativas para contratação de funcionários recuou 1,6%, e o nível de investimento, 0,3%. Na comparação interanual, os dois indicadores obtiveram resultados negativos de 4,7% e 5,5%, respectivamente.
Em janeiro, o Índice de Estoques (IE), por sua vez, subiu 4,7%, demonstrando a sua importância para a melhora da confiança do empresariado. O indicador passou de 112,4 para 117,6 pontos. Em comparação com janeiro do ano passado, a variação foi de 2,7.
O estudo indica que a proporção dos empresários que considera a situação dos estoques adequada subiu 2,6%, seguindo superior àquela que relata inadequação: 58,8% contra 41,2%, respectivamente. A porcentagem que alegou situação inadequada por estar acima do desejado caiu 1%, passando para 23,1% do total. A parcela com estoque abaixo do desejado retraiu 1,6%, terminando o primeiro mês do ano em 18,1%.
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