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Ligeira recuperação

16/02/2016

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) revelam que, em janeiro, o faturamento total deflacionado das vendas de material de construção apresentou queda de 20,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já na comparação com dezembro, houve crescimento de 5% e o resultado acumulado dos últimos 12 meses apresentou desaceleração de 13,9% (comparação entre fevereiro de 2015 a janeiro de 2016 em relação a fevereiro de 2014 a janeiro de 2015).
No mês, o nível de emprego na indústria do setor registrou queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Na relação com dezembro de 2015, houve recuo de 0,3%.
As condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas nesse inicio de ano, que prejudicam o andamento das obras.
Na avaliação de Walter Cover, presidente da Abramat, o setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio. O executivo acredita que a implementação de medidas de crédito para as indústrias de material de construção, a retomada do Minha Casa Minha Vida - Fase3, além das obras de infraestrutura, se de fato implementadas podem voltar a dar algum fôlego ao setor. “Outro fator que pode contribuir para um cenário menos pior do que o apresentado em 2015 é a substituição de importações e o aumento das exportações, auxiliadas pelo câmbio”, opina.
A expectativa da entidade para 2016 é de retração de 4,5% em comparação ao ano passado.

Ligeira recuperação
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