Caged

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, a indústria da construção brasileira abriu 25.341 vagas em abril, o que representa um aumento de 1,05% sobre o total do contingente empregado em março, mês em que criou 25.059 empregos; em fevereiro, foram 39.453, e em janeiro, 36.809.
Com isso, nos primeiros quatro meses do ano, o setor empregou mais 119.923 trabalhadores, uma elevação de 5,20% na comparação com o número empregado em dezembro. No acumulado de 12 meses até abril, foram 228.668 novos empregos, aumentando o contingente em 10,40%. Em abril, a construção foi o quarto setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais, atrás de serviços (117.007 vagas), do comércio (29.261) e da indústria (26.378.).
Na análise de Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, o saldo positivo na criação de novos empregos demonstra que, apesar das dificuldades em relação ao aumento dos preços do material, a atividade da construção segue em expansão. “Seguimos antevendo uma desaceleração do ritmo de elevação do nível de emprego em obras a partir do segundo semestre, em função da presente redução do volume de lançamentos de empreendimentos imobiliários”, frisa.
Ao final de abril, a construção empregava 2.428.111 trabalhadores com carteira assinada no País. Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica resultou na abertura de 196 mil empregos em abril.
Das vagas abertas pela construção em abril, 7.444 registraram-se em São Paulo. Além do Estado paulista, os que mais empregos abriram no setor foram: Rio de Janeiro (2.935), Bahia (2.644), Rio Grande do Sul (1.923), Santa Catarina (1.887), Goiás (1.816) e Mato Grosso (1.101).

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