Meber investe em automação industrial para aperfeiçoar produção
Texto: Redação Revista Anamaco
A Meber Metais segue investindo em automação na sua planta fabril. Com sede em Bento Gonçalves (RS), a empresa está instalando mais uma célula robótica no setor de lixa de metais, que ficará munido com quatro dispositivos, representando benefícios, que vão desde a eficácia produtiva e a economia de recursos, chegando ao bem-estar dos colaboradores.
O investimento, que ultrapassa R$ 1 milhão, simboliza mais um passo no aperfeiçoamento do processo produtivo da companhia e na sua expansão rumo aos conceitos da quarta revolução industrial.
O novo aparelho deverá permitir à linha de produção modernizada um acréscimo produtivo de três mil peças mensais, o que significa 33,3% a mais do que o atual sistema de processo de lixa feito de forma manual.
Além disso, a empresa estima uma redução no gasto de energia de cerca de 15%. “Isso ocorre porque quando uma roda de lixa não está sendo utilizada, o sistema a desliga, o que não acontece nos sistemas manuais”, explica Marcio Chiaramonte, diretor da Meber.
O executivo destaca, ainda, como terceiro ganho, a saúde do trabalhador. Ele comenta que, como essa é uma função de processos contínuos, com a robotização há o afastamento do risco de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e também da dificuldade de contratação de mão de obra. “Essa é uma atividade difícil de ser preenchida com o perfil dos trabalhadores em manufatura da região e, neste sentido, a robotização tem outra vantagem: permite a utilização dos insumos (lixas e rodas) até o seu limite, uma tecnologia difícil de ser ensinada a operadores manuais”, completa.
A automação foi incorporada à filosofia da Meber há alguns anos e, desde 2019, após vários testes, a empresa vem acelerando a estrutura do outro pilar da indústria 4.0, a tecnologia da informação. "A Meber tem uma trajetória pioneira, com a obtenção de patentes de várias soluções, então inovar sempre esteve no nosso DNA. Hoje, já conseguimos digitalizar dados, transformando as informações das máquinas em conteúdos digitais através da conectividade por meio de sensores que conversam com a nuvem, permitindo acompanhar o status das máquinas e da planta como um todo, gerando informações para a tomada rápida e precisa de decisões na área fabril", diz Chiaramonte.
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