Melhora discreta
Após cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,4% entre março e abril, ao passar de 92 para 92,4 pontos.
Na avaliação de Aloisio Campelo Jr., superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, a discreta alta do indicador foi determinada pela melhora das expectativas em relação à evolução dos negócios nos meses seguintes. A diminuição do pessimismo foi, no entanto, insuficiente para alterar a tendência do Indicador que mede a intenção de contratações pelo setor, que continua em queda e sinalizando diminuição de ofertas de emprego.
O desempenho do índice em abril foi determinado pela evolução favorável das expectativas. O Índice de Expecativas (IE-COM) avançou 1,9%, atingindo 117,3 pontos, sob influência, principalmente, da melhora do indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que avançou 2,6% em relação ao mês anterior.
Apesar da melhora o indicador que mede o ímpeto de contratações pelo setor recuou em abril pelo quinto mês consecutivo, em 2,5%, atingindo 91,4 pontos, o menor valor da série histórica.
Já o Índice da Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção em relação à demanda, recuou pelo terceiro mês seguido (2%), atingindo o mínimo histórico de 67,5 pontos.