Menor nível desde junho
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 3,8 pontos em outubro, para 93,2 pontos, o que representa o menor nível desde junho (92,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice cedeu 0,5 ponto, após seis meses de alta, para 95,7 pontos.
No mês, a queda da confiança ocorreu tanto nas avaliações sobre o momento atual quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 0,7 ponto, para 82,5 pontos, após quatro altas consecutivas, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 5,8 pontos para 100,9 pontos.
A pesquisa mostra que, entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede o otimismo em relação à situação econômica futura foi o que mais influenciou a piora da confiança no mês ao retrair 6,0 pontos, para 111,2 pontos, menor nível desde novembro de 2022 (110,6 pontos).
A piora também foi observada nos demais indicadores: o indicador que mede as perspectivas para as finanças familiares recuou 5,5 pontos, para 96,9 pontos, menor nível desde março (96,6 pontos), enquanto o ímpeto de compras de bens duráveis, que vinha acumulando altas seguidas e quase 20 pontos nos últimos quatro meses, registrou queda de 4,8 pontos no mês, para 94,7 pontos.
O estudo revela, ainda, que houve piora das percepções sobre as finanças pessoais e da economia local, cujos indicadores cederam 0,7 e 0,8 ponto para 73,9 e 91,4 pontos, respectivamente.
A queda da confiança ocorre em todas as faixas de renda influenciada, sobretudo, pela piora das expectativas para os próximos meses. Além disso, apenas consumidores de menor poder aquisitivo (com renda até R$ 2.100,00) se mostraram mais satisfeitos com a situação atual no momento.
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