Menos vagas no varejo - Revista Anamaco

Emprego

Menos vagas no varejo

Texto: Redação Revista Anamaco

Apesar das projeções mais otimistas sobre as vendas do varejo até o final do ano e das medidas de afrouxamento do isolamento social, o comércio paulista deve gerar o menor número de vagas formais para o bimestre outubro/novembro desde 2016.
De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 22,9 mil postos de trabalho formais serão abertos no período - comumente marcado por contratações para atender à demanda de final de ano - sendo que oito mil deles serão na capital. Dentre as vagas, a expectativa é que, ao menos, 15% se tornem efetivas para 2021. O volume esperado é 35% menor se comparado com o bimestre outubro/novembro de 2019, quando 35,3 mil empregos foram criados.
Este ano, o número de vagas celetistas criadas no varejo nesta época  será o terceiro pior da década, segundo a entidade: em 2015, o saldo foi de 15,8 mil empregos no mesmo período e, no ano seguinte, o número subiu para 20,7 mil.
De acordo com a FecomercioSP, os dados ajudam a refletir a situação atual dos varejistas em São Paulo: no primeiro semestre, o setor viu seu faturamento bruto cair 3,3%, o que representa a maior queda para o período desde 2015. Considerando os meses de janeiro a agosto de 2020, 104 mil postos celetistas já foram fechados pelo varejo no Estado.

Foto: Adobe Stock

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