Na Baixada Santista, varejo da construção pode funcionar - Revista Anamaco

Covid-19

Na Baixada Santista, varejo da construção pode funcionar

Texto: Redação Revista Anamaco, com informações do Portal da Artesp

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), em São Paulo, deliberou ontem (26 de março) novas medidas auxiliares no combate à pandemia do coronavírus (Covid-19). Em reunião com os prefeitos da Região, ficou definida a manutenção da atual restrição do funcionamento dos estabelecimentos comerciais e prestação de serviços como forma de salvar vidas, permitindo a abertura de empresas de alguns setores, considerados essenciais, desde que adotem as medidas preventivas de distanciamento social, uso de delivery e de álcool em gel. Nas cidades da Região, estão liberadas para funcionamento as lojas de material de construção, o que inclui o comércio de tintas.
Em 25 de março, a Prefeitura Municipal de Bertioga, no litoral paulista, havia publicado um decreto, alterando o decreto do dia anterior (24), que estabeleceu determinações para os comércios prestadores de serviços de oficina mecânica, centro automotivos, manutenções e reparações de ar condicionado, motores, refrigeradores e similares, para acrescer as condições de funcionamento das lojas de material de construção e de fornecedores de insumos, ferramentas e equipamentos para a construção civil.
O texto esclarece as condições de funcionamento dos comércios de materiais de construção, bem como dos fornecedores de insumos, materiais, ferramentas e equipamentos para a construção civil e estabelece que cada comércio, observadas suas demandas, local de funcionamento e condições de ventilação, deverão operar, preferencialmente, em sendo possível, com as portas fechadas e, não havendo possibilidade de fechamento total destas, deverão mantê-las 50% (cinquenta por cento) abertas para ventilação, estabelecendo restrição no acesso de pessoas em seu interior, bem como operando sob o sistema de rodízio de seus funcionários, para impedir aglomerações internas.
O decreto orienta ainda que as lojas devem realizar, ao máximo, a higienização das superfícies de contato existentes no local de trabalho e estabelecer efetivo controle de acesso, evitando-se aglomerações em seu interior.
Ainda segundo o texto, as vendas presenciais deverão ser evitadas, priorizando-se a compra pelos canais virtuais, telefone ou através de prévio agendamento, no intuito de se evitar aglomerações.

                                                              
Ricardo Santáguita, proprietário da Tintas Palmares, Grupo com unidades em São Paulo, Grande São Paulo e no litoral paulista, conta que as lojas fecharam as portas em 20 de março e que as unidades de Guarulhos e Bertioga reabriram na última quarta-feira (25/03). A reabertura dos pontos de venda foi resultado de uma ação conjunta entre entidades ligadas ao setor junto aos governos locais.
De acordo com o executivo, a orientação aos clientes, mesmo nas lojas em funcionamento, é que deem preferência ao delivery, que está mantido em todas as unidades. Mas quem optar pelo atendimento presencial, pode contar com a higienização frequente das dependências, mobiliários e utensílios das lojas. “Sinalizamos o ponto de venda para que haja uma distância segura de 1m entre os balcões e os clientes”, garante Santáguita, acrescentando que as lojas estão funcionando em horário normal, mas com um quadro reduzido de funcionários.
O proprietário da Tintas Palmares lembra que, imediatamente às restrições de funcionamento, as lojas começaram o atendimento em delivery. “A procura foi muito boa e conseguimos manter um volume de faturamento satisfatório, considerando a situação”, destaca.
Segundo ele, com o retorno às atividades, as lojas vivem duas realidades: a frequência de clientes na loja e aqueles que preferem o delivery. “Observamos as duas "modalidades", porém com incremento no faturamento”, revela.

Foto: Adobe Stock

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