Empresas

Texto: Redação Revista Anamaco

De acordo com o Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), estima-se que cerca de 30% do cobre comercializado no Brasil tem origem ilícita e movimenta cerca de R$ 2,4 bilhões ao ano. 
No País, é crescente o índice de furtos de fios de cobre, que tem  relação direta com o aumento dos preços do metal que atingiu, em maio, o maior valor de mercado desde abril de 2022, chegando a mais de US$ 11 mil por tonelada. Do início do ano até agora, o cobre registrou um aumento de 22%.
Diante da alta nos casos de furtos, a unidade da Nexans no Brasil desenvolveu o Nexans Cobre Nu TMD Metrium, um cabo de cobre nu que permite a identificação do fabricante e, consequentemente, a possibilidade de correlação de compra e venda em produtos apreendidos pela polícia. 
Alain Girard, gerente de Marketing da Nexans Brasil, explica que a  proposta da nova solução é uma forma da empresa contribuir com o reconhecimento dos criminosos e receptadores de cobre.
Segundo ele, a identificação da marca é feita com uma tinta especial que faz a gravação diretamente no metal. Dessa forma, se a polícia fizer a apreensão antes do derretimento, será possível estabelecer que aqueles cabos não foram comprados de forma legal. “A Nexans Brasil está fazendo a sua parte para que o mercado ilegal não continue a crescer, prejudicando não só o setor como um todo, mas também a sociedade em geral que é impactada de forma mais direta”, destaca. 
Ainda voltado para a rastreabilidade de produtos, a Nexans possui soluções complementares. Como é o caso do Ultracker Drums, uma combinação de hardware, software e inteligência artificial capaz de acompanhar as bobinas onde os cabos vão enrolados, verificando o histórico de movimentação e histórico de intervenção. Por meio da geolocalização, é possível fazer a localização em tempo real e rastrear o percurso, reduzindo o risco de roubo e perda dos produtos. 

Foto: Adobe Stock