Novas versões das normas técnicas para PSQ de Tintas Imobiliárias já estão em vigor
Texto: Redação Revista Anamaco
Já está valendo um conjunto de normas técnicas revisadas que, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), resultarão em importantes melhorias, ampliando o alcance do Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias (PSQ) e contribuindo para a meta de elevar o patamar de qualidade do mercado. As novas versões foram publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em setembro de 2019, com prazo de 18 meses para começarem a vigorar.
Valendo desde o dia 26 de março, a primeira delas é a NBR 11702/2019, de classificação, que cria, entre diversas outras alterações, a categoria Super Premium, com requisitos mínimos de desempenho mais elevados que os das atuais categorias Econômica, Standard e Premium, em termos de cobertura e resistência.
Já a NBR 15079, que tem como foco os requisitos de desempenho para tintas látex, foi desdobrada em duas partes em sua nova versão: a parte 1 trata das tintas látex foscas nas cores claras e incorpora a categoria Super Premium, enquanto a parte 2 contempla também as 4 categorias, mas nos acabamentos estabelece os requisitos mínimos para alguns produtos da linha imobiliária - tintas látex acetinadas, semiacetinadas e semibrilho - que ainda não estavam incluídas no PSQ.
A NBR 14942/2019, que trata de cobertura seca e rendimento teórico, por sua vez, estabeleceu uma nova definição de rendimento, criando maior clareza a partir do conceito de rendimento acabado. Por fim, a NBR 16211/2019, dedicada aos requisitos de desempenho para vernizes, passou a incorporar, na sua revisão, o rendimento, além de outras melhorias.
Também desde o dia 26 de março, consumidores de tintas látex nas quatro categorias (Econômica, Standard, Premium e Super Premium) e vernizes brilhantes à base de solventes contam com uma nova forma de informar, nas embalagens, sobre o rendimento desses produtos. Dessa forma, as latas explicam de forma clara sobre o rendmento, com a indicação da área a ser coberta totalmente pela tinta ou verniz contidos na embalagem. Não se fala mais, por exemplo, em rendimento por demão, uma forma que era amplamente utilizada, mas que não proporcionava um entendimento preciso e uniforme.
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