Otimismo cauteloso na indústria de matcon em março - Revista Anamaco

Termômetro Abramat

Otimismo cauteloso

Texto: Redação Revista Anamaco

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da indústria de material de construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas.
O estudo aponta projeções positivas, a partir da análise das vendas em março. A publicação também destaca crescimento nas pretensões de investimento nos próximos 12 meses, estabilidade da capacidade instalada e perspectiva positiva para o mercado de trabalho na indústria no primeiro trimestre.
O termômetro revela que para 46% das empresas associadas o faturamento em março foi considerado “Bom”. Para 42% o período foi “Regular”, enquanto 8% consideraram o período ruim” e apenas 4% “muito ruim”.
Já as projeções para abril indicam desempenho favorável: 54% esperam um mês “muito bom” e “bom”, enquanto 42% projetam um mês “regular” e apenas 4% consideram “muito ruim”.   
A pesquisa mostra, ainda, que 75% das indústrias associadas pretendem investir nos próximos 12 meses. O número é 10p.p. maior do que apontado em fevereiro.
O nível de utilização da capacidade instalada, por sua vez, está em 74% na média das empresas, o que mostra aumento de acordo com o mesmo período do ano passado, quando atingiu 70%.
O Termômetro também mostra a expectativa do setor em relação ao número de empregados no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A sondagem indica que para 79% das empresas haverá estabilidade no número de empregados, enquanto 13% consideram que haverá aumento no número de empregados nas empresas no atual trimestre.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, observa que o primeiro trimestre do ano mostra que o setor está otimista, mas também cauteloso. “Os avanços na Reforma Tributária são importantes, mas é preciso estar atento aos projetos de lei complementares que estarão em debate a partir de abril. Outros pontos que contribuem para essa expectativa em geral positiva são a continuidade na queda da taxa básica de juros, que favorece o mercado imobiliário, e as expectativas com aumento das obras contratadas e respectiva demanda por materiais no Minha Casa Minha Vida, PAC e Nova Indústria Brasil. Trilhando esse caminho, poderemos ter o crescimento de 2% para o setor em 2024 projetado pela FGV”, explica.

Foto: Adobe Stock

Otimismo cauteloso
Compartilhe esse post:

Comentários