Otimismo do consumidor melhora em julho e recupera parte das perdas de junho
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,1 pontos em julho, ao passar de 82,1 para 84,2 pontos, recuperando parte das perdas sofridas no mês anterior. Apesar da melhora, o ICC continua em níveis baixos em termos históricos.
No período, houve melhora das avaliações sobre a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos, para 74,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) elevou-se em 1,9 ponto em relação ao mês anterior, para 91,9 pontos, após três meses de queda.
O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica no momento variou 0,7 ponto em julho, para 78,1 pontos. Já o indicador que apura a situação financeira atual avançou 3,9 pontos, para 70,7 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em junho e atingindo o quarto maior nível desde junho de 2015 (74,7 pontos).
Com relação às perspectivas para os próximos meses, o índice que reflete o otimismo em relação à economia nos seis meses seguintes recuou 0,3 ponto, para 102,3 pontos, mesmo nível de dezembro de 2016, mantendo a tendência negativa dos últimos meses.. O indicador da situação financeira futura das famílias subiu 1,1 ponto, para 92,2 pontos.
O indicador que mostra a intenção de compras de bens duráveis avançou 4,5 pontos, para 82,1 pontos e foi o quesito que mais contribuiu para a alta do ICC em julho. A melhora, no entanto, ainda é tímida na comparação com a perda acumulada de 12,4 pontos nos três meses anteriores.
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