Otimismo do empresário e intenção de investir seguem em patamares baixos - Revista Anamaco

Economia

Otimismo do empresário e intenção de investir seguem em patamares baixos

Texto: Redação Revista Anamaco

Mesmo com reabertura gradual do comércio, os empresários ainda se deparam com restrições de funcionamento e o receio dos consumidores, tanto pelas questões sanitárias quanto pela dúvida de quanto tempo ainda vai durar essa crise causada pela disseminação de Covid-19.
De acordo com dados da FecomercioSP, o Índice de Confiança do Empresário (ICEC) segue abaixo dos patamares adequados, registrando 66 pontos em julho, baixa de 40,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, em relação a junho, já apresenta alguma reação, com alta de 8,6%, com 66,2 pontos.
Dois quesitos que compõem o indicador registraram baixa em julho: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) caiu 7,2% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio registrou leve retração de 0,3%. Por outro lado, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio aumentou 22,7%.
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, ficou praticamente estável, com leve retração de 0,4%: de 62,8 pontos em junho, para 62,5 pontos em julho. Na comparação com o mesmo período de 2019, a baixa foi de 38,4%.
Com a retomada gradual das atividades do comércio, um dos itens, o Índice Expectativas para Contratação de Funcionários obteve alta de 6,5%. Em contrapartida, o Nível de Investimento das Empresas recuou 8,6%, na passagem de junho para julho.
O Índice de Estoque (IE) também permaneceu quase estável. Com recuo de 0,3%, passou de 93,1 pontos em junho, para os atuais 92,9 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2019, sofreu queda de 20,4%.
Para o momento, a entidade recomenda aos empreendedores que sejam conservadores nas operações administrativas, reavaliem riscos e evitem aumento de custos. A FecomercioSP também alerta que é essencial se atentar às pequenas despesas, que somadas podem significar uma parcela importante do orçamento e sugere maior controle do estoque, formas de pagamento diferenciadas; evitar excesso de endividamento e diversificar os canais de vendas, investindo em tecnologia e acompanhando às tendências do e-commerce.

Foto: Adobe Stock
 

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