Cenário Econômico

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) fechou o primeiro semestre com queda de 6,5% em comparação ao mesmo período de 2022. Ao se contrapor aos últimos seis meses do ano passado, a queda é ainda maior: 9,1%. Os outros dois indicadores analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, também apresentaram recuos: 8% e 4,7%, respectivamente, na base comparativa do primeiro semestre do ano.
De acordo com a entidade, essa conjuntura pode ser justificada pelas incertezas por parte da classe empresarial quanto ao ambiente macroeconômico, situação que dificulta a projeção de uma situação mais favorável no segundo semestre. O esmorecimento das vendas, de modo geral, e as expectativas econômicas, principalmente em relação à taxa de juros elevada, são os fatores que têm contribuído para que os empresários ajam com mais cautela e segurem os investimentos.
No período, dentre as variáveis que integram o ICEC, a que avalia as condições atuais (ICAEC) apontou retração de 7,3%, enquanto o IEEC, que mensura as expectativas caiu 6,7%. A variável do índice de investimento (IIEC) fechou em queda de 5,3%.
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) também encerrou o primeiro semestre com retração: 8%. Quedas também foram observadas nos índices que medem as expectativas para contratação de funcionários e o nível de investimento das empresas: 10% e 5%, respectivamente. Já o Índice de Estoque (IE) caiu 4,7%. A pesquisa mostra que a proporção dos empresários que consideram a situação adequada dos estoques também registrou recuo de 2,4%, passando de 59,2%, entre janeiro e junho do ano passado, para 56,8% em 2023. Aqueles que relatam a situação inadequada para cima do desejado ficou praticamente estável (0,8%). Os que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado apontou aumento de 2,3%.

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