Otimismo entre os varejistas paulistas - Revista Anamaco

Perspectivas otimistas

Otimismo entre os varejistas paulistas

Texto: Redação Revista Anamaco

Apesar do cenário ainda incerto, a melhora do consumo das famílias e as quedas da inflação e do desemprego têm deixado os comerciantes da cidade de São Paulo mais otimistas em relação à conjuntura econômica. É o que constatou os indicadores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Os índices analisados no levantamento são referentes à confiança, à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques em outubro. O estudo mostra, ainda, que as preocupações presentes entre os empresários quanto aos negócios diminuíram.
Segundo informações da Federação, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) avançou 3,5%, passou de 118,3 pontos, em setembro, para 122,4 pontos, em outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador subiu 7,5%.
Dentre as variáveis que compõem o indicador, a que avalia as condições atuais (ICAEC) foi a que registrou a maior alta (7,4%), chegou a 106,1 pontos em outubro, ante os 98,7 pontos em setembro, e voltou para a área de otimismo do indicador.
Já o IEEC, que mensura as expectativas, avançou 3% (de 148,4 para 152,9 pontos). A variável que avalia o índice de investimentos (IIEC) foi a que apresentou variação mais tímida, subiu 0,5% - de 107,8 para 108,3 pontos. Na base de comparação anual, os três indicadores avançaram 17%, 3,1% e 5,5%, respectivamente.
O estudo revela que a intenção dos comerciantes em expandir os negócios, avaliada pelo Índice de Expansão do Comércio (IEC), cresceu 3% e encerrou o mês com 122,4 pontos. Na comparação com outubro do ano passado, o indicador obteve alta de 8,6%.
Por outro lado, o índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários apresentou queda de 9,3%, atingiu122,3 pontos. Contudo, o Nível de Investimentos das Empresas avançou 24,1%, de 102,9 pontos, em setembro, para 127,7, em outubro. Na comparação interanual, ambos os quesitos registraram resultados assimétricos: 10,5% e 43,8%, respectivamente.
A queda da inflação e o restabelecimento das cadeias de produção contribuíram para a melhora na adequação dos estoques em outubro. Após quatro recuos consecutivos, o Índice de Estoque (IE) voltou a subir, apresentou alta de 2,3%, passando de 111,6 pontos, no mês passado, para 114,2 pontos, neste mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador subiu 1,8%.
A proporção dos empresários que consideram a situação dos estoques adequada apontou alta de 1,4% (de 55,4% para 56,85%). Os que declararam situação inadequada para cima do desejado (quando a percepção de vendas é pior do que previsto) sofreu queda de 4% (de 29,2% para 28,8%).
A porcentagem dos empresários que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado (quando há necessidade de reposição) também teve queda de 0,8% (de 14,7% para 13,8%). Por fim, os empresários que relataram os estoques adequados seguem acima dos que alegaram inadequação: 56,4%, contra 42,6%, respectivamente.

Foto: Adobe Stock

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