Otimismo maior em maio
Texto: Redação Revista Anamaco
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 1,2 ponto em maio, para 98,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,2 ponto, para 97,1 pontos. No mês, houve alta da confiança em 8 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem.
O resultado reflete melhora nas avaliações sobre a situação atual e relativa estabilidade nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) avançou 2,2 pontos, para 98,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 0,2 ponto, para 98,0 pontos, maior patamar desde junho de 2022 (99,5 pontos).
A pesquisa indica que, entre os quesitos integrantes do ISA, o que mais influenciou a alta no mês foi o que mede o nível de estoques, ao melhorar 4,6 pontos, atingindo 100,7 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável).
No mesmo sentido, o indicador que mede o nível de demanda avançou 2,5 pontos, para 98,2 pontos, melhor resultado desde setembro de 2022 (100,2 pontos). No sentido contrário, a situação atual dos negócios caiu pelo terceiro mês consecutivo, agora em 0,8 ponto, para 97,8 pontos.
Em relação às expectativas, houve piora no ímpeto de contratações e melhora das perspectivas sobre à produção e na tendência dos negócios nos próximos seis meses. Após três quedas consecutivas, o indicador que mede a produção nos três meses seguintes subiu 4,6 pontos, para 98,0 pontos. Em menor magnitude, a tendência dos negócios nos seis meses seguintes avançou 0,7 ponto, para 98,7, acumulando alta de 10,8 pontos desde agosto de 2023. Já o indicador que mensura o ímpeto sobre as contratações recuou 4,7 pontos, para 97,3 após três resultados positivos nos últimos meses.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) caiu 0,6 ponto percentual em maio, para 81,8%.
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