Otimismo marca a expectativa da indústria de matcon em fevereiro
Texto: Redação Revista Anamaco
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da indústria do setor, pesquisa de opinião realizada com lideranças das empresas associadas. O estudo aponta projeções positivas no segundo mês do ano, a partir da análise das vendas em fevereiro. A publicação também destaca crescimento nas pretensões de investimento nos próximos 12 meses, estabilidade da capacidade instalada e perspectiva positiva para o mercado de trabalho na indústria no primeiro trimestre.
De acordo com o termômetro, para 50% das associadas o faturamento de fevereiro foi considerado “bom”, para 40% o período foi “regular”, enquanto os demais 10% consideraram o mês “ruim”.
Sobre as pretensões de investimento, a pesquisa de fevereiro apontou que 65% das indústrias pretendem investir nos próximos 12 meses. O número é 3 p.p. maior do que apontado no mês anterior (janeiro).
A pesquisa indica, ainda, que o nível de utilização da capacidade instalada está em 76% na média das empresas, o que mostra aumento de acordo com o mesmo período do ano passado, quando atingiu 71%. Já as projeções para março indicam desempenho favorável: 55% esperam um mês “bom”, enquanto 40% projetam um mês “regular” e apenas 5% consideram “ruim”.
O Termômetro apresenta, também, a expectativa do setor em relação ao número de empregados no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023. A sondagem entre as indústrias de material de construção indica que para 75% das empresas haverá estabilidade no número de funcionários, enquanto 20% das empresas consideram que haverá aumento no atual trimestre.
Rodrigo Navarro, presidente da Abramat, avalia que o termômetro de fevereiro mostra um otimismo moderado e cauteloso, que está atrelado a fatores como: avanços obtidos na Reforma Tributária; a expectativa de retomada de obras públicas, do PAC e do Minha Casa Minha Vida; continuidade da redução progressiva da Selic; manutenção do controle da inflação, além da recuperação do varejo e de mais lançamentos no mercado imobiliário. “São pontos que contribuem para que possamos ter um crescimento de 2% para nosso setor em 2024, conforme estimado pela FGV”, finaliza o executivo.
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