Desempenho do comércio

Texto: Redação Revista Anamaco

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marcou 125,5 pontos em setembro, o que significa redução de 2,6% no mês, com ajuste sazonal. Apesar da retração, em um ano, a confiança aumentou 5,2%, principalmente como efeito da retomada da mobilidade dos consumidores, mas o índice ainda está 2,7 pontos abaixo do nível anterior à pandemia. No mês, a avaliação das condições atuais apresentou a maior redução (-7,1%), influenciada pela queda da percepção sobre o desempenho do setor de comércio (-8,1%).
A pesquisa mostra que as expectativas dos comerciantes para os próximos meses tiveram ligeira redução de 0,2% em setembro. Por outro lado, melhorou a perspectiva para o desempenho da economia no curto prazo (+0,4%).
Mesmo com as expectativas em queda desde julho, a comparação dos índices para meses de setembro mostra que o comerciante está atualmente mais otimista com o futuro no curto prazo do que em anos anteriores. Na última década, apenas em setembro de 2019, as perspectivas para o curto prazo superaram o nível atual.
Nesse cenário, o apetite para renovação dos estoques pelo varejo avançou entre agosto e setembro (+1,2%), após dois meses de queda. Em um ano, a intenção de investir nos estoques cresceu 4,4%, com a diminuição da proporção de comerciantes que consideram os estoques acima do adequado (25,2% em setembro de 2021, 24,4% em setembro de 2022).
O estudo aponta que, desde junho, a intenção de investir em estoques cresce mais entre as empresas de médio e grande porte, ou aquelas com mais de 50 funcionários.

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