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Texto: Redação Revista Anamaco

Após registrar resultados positivos em outubro e novembro, os números da confiança empresarial, na cidade de São Paulo, sofreram queda no último mês do ano. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 4,8% em dezembro na comparação com o mês anterior, passando de 125,2 pontos, em novembro, para 119,3, no mês seguinte. Em relação ao mesmo período de 2021, o indicador avançou 1,9%.
Os outros dois indicadores analisados pela entidade, referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, também apresentaram índices negativos: recuo de 4,8% e de 1%, respectivamente.
De acordo com a FecomercioSP, a performance das vendas da Black November ficou abaixo do esperado. Consequentemente, o mau desempenho prejudicou as receitas das empresas e impactou as expectativas dos empresários.
Dentre as variáveis que integram o ICEC, a que avalia as condições atuais (ICAEC) apontou índice negativo de 4,5%, passando de 108,3 pontos, em novembro, para 103,4, em dezembro. O IEEC, que mensura as expectativas, teve queda de 6,1%, de 156,1 para 146,5 pontos, na mesma comparação.
Já a variável que avalia o índice de investimento (IICEV) ficou negativa em 3,1%, passando de 111,3 pontos, no 11º mês de 2022, para 107,8, no mês seguinte. Na base de comparação anual, o primeiro indicador avançou 8,4%, o segundo caiu 2,2% e o terceiro registrou crescimento de 1,7%.
O estudo mostra, ainda, que o índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários também regrediu 4,8% em dezembro, de 124,9 pontos para 119. O Nível de Investimento das Empresas apresentou queda de 5,1%, passando de 138,6 para 131,5 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos destacaram resultados assimétricos: -12,1% e 33,9%, respectivamente.
O Índice de Estoque (IE), por sua vez, ficou negativo em 1%, ao passar de 117,3 pontos, em novembro, para 116,1, em dezembro. Em relação ao último mês de 2021, o indicador cresceu 2,6%.
Nesse cenário, o número de empresários que consideram a situação adequada dos seus estoques recuou 0,4%, passando de 58,5% para 58%. Os que relataram a situação inadequada para cima do desejado cresceu 0,5% (de 26,9% para 27,4%).
O setor empresarial que considera os estoques inadequados para baixo do desejado avançou 0,2%: de 14,3%, em novembro, para 14,6%, em dezembro. A proporção dos empresários que relatam que os estoques estão adequados segue maior do que os que apontam inadequação: 58% contra 42%, respectivamente.

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