Otimismo para o fim do ano
Texto: Redação Revista Anamaco
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) acaba de divulgar a nova edição do Termômetro da indústria de material de construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor. O estudo destaca o otimismo das associadas em relação às vendas em novembro e dezembro, indicando também reduções na pretensão de investimentos no médio prazo e na utilização de capacidade instalada, mas em patamares superiores aos experimentados antes da crise causada pela Covid-19.
A pesquisa demonstra que para 42% das empresas associadas, o desempenho de vendas ao mercado interno em novembro foi considerado "muito bom". Para 37%, o período foi "bom", enquanto os demais 21% consideraram um mês "regular". Nenhuma associada considerou o mês "ruim" ou "muito ruim".
O levantamento indica, ainda, expectativa positiva do setor em relação às vendas ao mercado interno no fechamento de dezembro: 26% das indústrias consultadas consideram que o final de ano será ‘muito bom’, ao passo que 48% preveem desempenho ‘bom’. Para 21% das associadas à Abramat, o último mês do ano será ‘regular’, enquanto 5% projetam resultado ‘ruim’ no mesmo período.
O termômetro também mostra que 74% das empresas estão indiferentes quanto às ações do Governo para o desenvolvimento do setor no médio prazo (12 meses), enquanto 16% estão otimistas e 10% pessimistas. A pesquisa revela, também, redução de 8% no nível de utilização da capacidade instalada do setor, chegando a 80% em dezembro.
Quanto à intenção de investimentos no médio prazo, 79% dos empresários do setor indicaram que pretendem investir nos próximos 12 meses. A predominância dos investimentos pretendidos lida com a modernização dos meios de produção. "O reaquecimento econômico observado no País foi consolidado gradualmente ao longo do segundo semestre e os efeitos positivos em nosso setor vêm sendo demonstrados pelas pesquisas da Abramat. Estamos otimistas para 2021, sem deixar de se preocupar com efeitos de possíveis externalidades", pondera Rodrigo Navarro, presidente da entidade.
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